Se por um lado a Educação Física pode despertar nos alunos sentimentos de cooperativismo, companheirismo e inclusão, por outro, tende a criar situações de competitividade, agressividade e discriminação em meio às quais práticas de bullying podem surgir - sobretudo em relação aos alunos acima do peso ou com pouca habilidade nos esportes.
Foi o que a professora Joice Silva enfrentou ao assumir as aulas no Colégio Estadual Frederico Costa, de Salvador (BA). "A disciplina já cria a ideia de que só os melhores podem participar. Os próprios alunos começam a selecionar quem eles querem em seu time, tentando encontrar os mais aptos", explica.
Nesse processo de seleção e exclusão começam a surgiu atos de bullying entre os colegas. "Aparecem os apelidos, os termos que eles utilizam para classificar os colegas: menina é lerda, é fraca, vai se machucar; os gordinhos são lentos", comenta a professora.
Diante da situação, Joice resolveu intervir nas regras convencionais dos esportes, junto com os alunos. No basquete, por exemplo, antes de arremessar a bola, eles devem passá-la por, pelo menos, três meninas do grupo. "Querendo ou não, a bola acaba passando por todos. A regra que, na maioria dos casos é para impor limites, acaba por ampliá-los", conclui.
A professora passou também a organizar pequenos debates durante as aulas, questionando os alunos sobre quem é o vencedor e quem é o perdedor, em determinadas situações. "A participação deles aumentou e a convivência melhorou porque o objetivo da aula deixou de ser somente vencer o jogo e passou a ser se divertir e aprender com o grupo", avalia.
Palavra de especialista
Bullying é resultado de ações intencionais de desrespeito e pode ter origem em diferentes causas que vão desde ambientes familiares e escolares agressivos até a falta de valorização pessoal e de perspectivas. "O alvo e o autor de bullying sempre apresentam algum problema em relação ao valor de si. Por isso, o maior antídoto é promover um ambiente onde crianças e adolescentes se sintam valorizados e que possam reconhecer o valor do outro", explica Vanessa Vicentin, doutora em Psicologia Escolar pela Universidade de São Paulo (USP).
Para a pesquisadora, ao colocar a cooperação como pilar para as atividades da disciplina de educação física, Joice consegue demonstrar para os alunos que o respeito mútuo é o princípio que deve nortear as relações entre as pessoas. "Praticando e analisando as regras que criaram, as crianças se sentem pertencentes a sua construção e percebem a necessidade de colocá-las em prática", explica.
Neste ambiente construído com base na participação dos alunos o professor atua como um mediador nas situações de conflito e o índice de casos de bullying tende a diminuir. "O professor não deve resolver os conflitos entre os alunos e dizer quem está certo ou errado, mas incentivá-los a expressar pontos de vista e sentimentos e discutir formas alternativas de resolver os problemas sem se prejudicar ou prejudicar o próximo", alerta Vicentin.
A especialista também indica uma técnica que pode ser usada pelo professor em sala de aula: "o estatuto antibullying". Na primeira etapa, os alunos devem responder de forma anônima a questionários que busquem avaliar as condutas de bullying em sala. Depois, os próprios alunos ajudam a tabular os resultados e passam a discutir em subgrupos como resolver os problemas de desrespeito. Ao final, eles apresentam as propostas e, por votação, elaboram o "estatuto antibullying", com regras de condutas deliberadas e discutidas por todos.
Formado em Educação Física pela Faculdade Estadual de Educação Física de Jacarezinho em 1982, especialista em Gestão Escolar pela Univeridade Estadual Vale do Acaraú - Uva em 1997 e especialização em Informática Educativa pela Universidade Estadual do Ceará - UECE 2001. Possuo vários cursos na área de gestão escolar, informática educativa e de educação física. Conselho Regional de Educação Física 5ª Região. Registro n.º 006488-G/CE
sexta-feira, 18 de maio de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
O esporte na Idade Moderna e na Idade Contemporânea
O esporte na Idade Moderna e na
Idade Contemporânea
Entre o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna, houve um
período de grandes transformações denominado de Renascimento. Foi um movimento
intelectual que atingiu todos os setores da sociedade, como a cultura, a
economia, a política e a religião, e teve efeitos significantes nas artes, na
filosofia e nas ciências.
A partir do século XVIII, apareceram inúmeros filósofos, pedagogos
e pensadores que fixaram as bases da educação física moderna e influenciaram as
escolas e os sistemas posteriores.
Segundo Oliveira (1983, p. 39), nesse período podemos encontrar os
reais precursores de uma educação física que se firmaria no horizonte
pedagógico do século seguinte.
Basedow fundou, em 1774, na Alemanha, o primeiro estabelecimento
escolar com um currículo no qual a ginástica e as disciplinas chamadas
intelectuais tinham o mesmo peso. Ainda na Alemanha, Salzmann funda, em 1784,
outra escola que reconhece os valores pedagógicos dos exercícios físicos.
Nesse mesmo período, Pestalozzi interessou-se por educação física
e fez incursões até no campo da metodologia. Pestalozzi orientou a ginástica
por parâmetros médicos, objetivando correções de postura. O autor relata ainda
que o século após a Revolução Industrial e a Revolução Francesa (ambas no
século XVIII) teve vários fatores determinantes para o desenvolvimento
promissor da educação física e dos esportes.
Foi um
período desafiador para o homem contemporâneo.
REVOLUÇÃO FRANCESA
A Revolução Francesa foi um movimento social e político que
ocorreu na França no século XVIII. O objetivo principal era derrubar o Antigo
Regime e instaurar um estado democrático que assegurasse os direitos de todos
os cidadãos.
Foi inspirada pelas ideias iluministas e teve como lema “Liberdade, igualdade, fraternidade”, que se alastrou
por todo o mundo. Derrubou regimes
absolutistas. É
um exemplo clássico de revolução
burguesa. Teve
início em 1789.
O crescimento das cidades e a consequente diminuição dos espaços
livres limitavam a possibilidade de cenários apropriados aos exercícios físicos
e às práticas esportivas. A permanência dos trabalhadores na mesma posição
durante longas horas de trabalho, concorrendo para o aumento de problemas
posturais, o aumento das horas de estudo e a imobilidade imposta por severa
disciplina criaram, para os jovens, os mesmos problemas dos trabalhadores.
Todos esses fatores levaram a uma atenção maior à atividade
física. Nesse sentido, quatro correntes caracterizaram a história da educação
física durante o século XIX:
A
corrente alemã representa um notável
impulso pedagógico aos exercícios físicos, reencarnando os ideais clássicos da
educação helênica. Por influência de Rousseau, a ginástica passou a ser incluída
entre deveres da vida humana. As ideias pedagógicas da época foram, de certo
modo, sufocadas na Alemanha pelo aparecimento de um novo modelo de ginástica,
de conteúdo patriótico-social. A palavra Gymnastik foi substituída por Turnkunst (arte da ginástica) e ia
ao encontro das necessidades do povo.
O importante era formar o forte. “Viver
quem pode viver” era o lema. Os exercícios
físicos não eram meios de educação escolar, mas, sim, da educação do povo.
Foram criados aparelhos de barra fixa e barras paralelas. Os alemães foram os
precursores do esporte que hoje se chama ginástica artística.
Na
corrente nórdica, frutificaram as ideias pedagógicas alemãs, principalmente na Dinamarca. Na Suécia, foi criado em 1804 um instituto militar de ginástica, o mais antigo estabelecimento especializado do mundo. Quatro anos depois, inaugurou-se um instituto civil de ginástica, também para formação de professores de educação física.
Então, foi implantada a ginástica nas escolas. Os suecos,
arrasados por causa da guerra com a Rússia, pretendiam que a ginástica
colaborasse para elevar a moral do povo. Em 1813, foi fundado o Real Instituto
Central de Ginástica de Estocolmo (hoje, Escola Superior de Ginástica e
Esportes). A ginástica sueca se preocupava com a execução correta dos
exercícios, emprestando-lhes um espírito corretivo, como Pestalozzi já havia
feito.
Na
França, a
ginástica foi introduzida por militares, que dominaram o panorama da educação
física francesa ao longo do século XIX. Em 1819, foi fundado o primeiro
instituto de ginástica para o exército e para as escolas civis. Apesar do
marcante espírito militar, a ginástica foi introduzida nas escolas francesas,
sendo ministradas quase sempre por suboficiais, sem cultura geral nem formação
pedagógica.
A
corrente inglesa, baseada nos jogos e nos esportes, é a única das quatro correntes,
nesse período, com uma orientação não-ginástica. Concebida para envolver a
prática esportiva em uma atmosfera pedagógico-social, a escola inglesa
incorporou,
no âmbito escolar, o esporte com uma conotação verdadeiramente
educativa, haja vista a importância que era dada ao fairplay. Oliveira (1983, p. 43)
afirma que, apesar do êxito da ginástica, esses países não se conformaram em
tela como único instrumento para a prática dos exercícios físicos. Por
influência do espírito britânico, vários esportes atingiram grande
popularidade.
No fim do século XVIII e início do século XIX, a juventude e os
trabalhadores ingleses estavam com uma vida miserável, jogados às bebidas, aos
jogos de azar e aos maus costumes.
Tentando reverter esse quadro, a igreja e os educadores motivaram
a população à prática dos jogos e dos esportes, em substituição às práticas
deploráveis apresentadas.
De acordo com Ramos (1982, p. 230), reportando-se aos jogos, prática
muito evidenciada pelos ingleses, destaca-se a figura de John Locke, o primeiro
a atribuir valor educativo aos jogos. Mais tarde, ainda na primeira metade do
século XIX, Thomas Arnold divulgou-os e os empregou em larga escala,
atribuindo-lhes excepcional importância na formação dos jovens. O mesmo
aconteceu com outras modalidades esportivas, como o remo e a natação.
Tubino (1992) defende que o esporte moderno surgiu na Inglaterra,
no Colégio de Rugby, com Thomas Arnold, em 1928.
Thomas
utilizou os jogos praticados pelos aristocratas e burgueses ingleses e os
incorporou ao processo educativo. Os alunos dirigiam os jogos e criavam regras
e códigos próprios, dentro de uma perspectiva pedagógica, estimulando situações
de fairplay, respeitando as regras, os códigos, os adversários e os árbitros.
Essa
iniciativa, muito bem aceita por todos, não ficou restrita ao Colégio de Rugby.
Logo, difundiu-se para todo o povo inglês. Mais tarde, com a necessidade de
criar
entidades
que coordenassem as disputas, surgiram federações e clubes. Nascia, então, um
componente efetivo do movimento esportivo – o associativismo, que, além de
motivar a criação dos clubes, fomentou o fairplay.
O
conceito de fairplay é vinculado à ética no universo do esporte. Na prática, o fairplay
é caracterizado por ações de educação com o outro. É preciso respeitar o adversário,
lembrando-se de que ele é um elemento importante para a prática da atividade. O
fairplay deve conduzir o comportamento dos atletas dentro e fora de uma
atividade competitiva.
O mesmo autor aponta que Thomas Arnold tentou introduzir
o utilitarismo no desenvolvimento do esporte moderno. Nessa premissa, ele
identificava, na sua concepção de esporte, três características
principais: é um jogo, é uma competição e é uma formação.
As duas primeiras características referenciavam o esporte antigo dos gregos. Entretanto,
quanto à formação que o esporte propiciava, segundo Arnold, o entendimento era
diferente, pois, ao contrário de Platão, que tentava unificar corpo e alma, ele
considerava o corpo como um meio de contribuir à moralidade. Assim, o esporte
era compreendido como um auxiliar do corpo.
Os Jogos Olímpicos da Era Moderna
Ramos (1982) relata que Pierre de
Fredy, o Barão de Coubertin, humanista francês, foi incomparável praticante e
admirador dos esportes e via na atividade um excelente meio de formação geral. Renunciando
à vida militar e repudiando a carreira política, com 20 anos de idade,
Coubertin fez uma viagem de estudos à Inglaterra. Lá, direcionou o seu futuro
para a educação. É dele a frase: “O mundo exige-nos um
novo homem;
formemo-lo através de uma nova educação”.
Em 1887, inspirado nos princípios de
Thomas Arnold, resolveu organizar os tempos de recreio dos estudantes e
utilizar o valor educativo dos esportes, proclamando o “meio tempo
pedagógico-esportivo”. Nessa
época, com 24 anos
de idade, já tinha um sonho,
que era reviver os Jogos
Olímpicos. Após um
período de reuniões e estudos
sobre a maneira de como
restaurar os Jogos, no dia
23 de junho de 1894, na Universidade
de Sorbonne, em
Paris, reuniu 12 nações, representadas
por 79 delegados, que
confirmaram a
proposta de realizar o evento
olímpico.
No dia 6 de janeiro de 1896, no estádio de Atenas,
a Grécia celebrava os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna, com a participação
de 285 atletas. Desde então, de quatro em quatro anos, os jogos foram
celebrados. Exceto em 1916, 1940 e 1944, devido às duas grandes guerras
mundiais. Renascia, assim, o Olimpismo, com o propósito de utilizar o esporte
como um meio de aproximação dos povos e raças pela paz internacional (RAMOS,
1992).
O movimento esportivo mundial
O primeiro movimento esportivo mundial moderno foi
preconizado por Thomas Arnold, que era, então, diretor do Colégio de Rugby, no
período de 1795 a 1842. Esse movimento foi denominado de Cristianismo Muscular,
que tinha como finalidade a prática dos jogos educativos e exercícios desportivos,
dando origem a boa parte dos esportes atuais (RAMOS, 1982).
De acordo com Tubino (1999), durante muito tempo o
mundo entendeu o esporte somente pelo aspecto do rendimento. A alta performance
e a sede de vitórias a todo custo provocaram reações expressivas,
que podem
ser caracterizadas por três movimentos:
A reação da intelectualidade internacional, inconformada com
os rumos perversos que o esporte vinha tomando, provocou
a elaboração de artigos por autores renomados.
Hoje, são considerados clássicos, tais como:
Antonelli, Noronha Feio, Cazorla Prieto, Cagigal, Clayes,
Manuel Sergio, dentre outros. Houve também conferências
e comunicações em congressos internacionais.
Os organismos ligados ao esporte passaram a
publicar documentos filosóficos que trataram do fenômeno
esportivo que tiveram influência na ruptura do
conceito de esporte, entendido somente na perspectiva do rendimento.
Os documentos que mais podem ser colocados como
referências para este período de mutação foram: o Manifesto Mundial do Esporte, editado pelo Conselho Internacional de Educação Física
e Esportes (CIEPS), da Unesco, em 1964; a Carta Europeia de Esportes para Todos, redigida e distribuída pelo Conselho da Europa, em 1966;
o Manifesto
Mundial de Educação Física, publicado em 1970, pela Federação Internacional e Educação Física
(FIEP) e a Carta Internacional
de Educação Física e Esportes, editada pela Unesco, em 1978.
O Trim foi um movimento nascido
na Noruega em 1967. Depois, recebeu o nome
de Esportes para Todos. Esse movimento chegou
praticamente a todas as nações do mundo com denominações
diversas, dentre elas: Trimm, na Alemanha
Ocidental (1970); Participation, no Canadá
(1971); Education Physique pour Tours, na França
(1973); Esportes para Todos, no Brasil (1977)
etc. Contestava efetivamente o esporte de alto
nível, evidenciando que sua elitização confrontava-se com
as possibilidades democráticas da prática esportiva
A Associação Cristã de Moços
Outra ação considerada propulsora do
esporte moderno foi a Young
Men’s Christian Association – YMCA (Associação Cristã de Moços –
ACM), que adotava as práticas esportivas no conteúdo de suas atividades e
criava novas modalidades esportivas, como o basquete em 1891, o voleibol em
1895 e o futebol de salão em 1933 (TUBINO, 1992, p. 46).
A ACM foi fundada em 6 de junho de
1844, em Londres, na Inglaterra. Foi idealizada por George Willians, na época
com 23 anos de idade, que liderou um grupo de jovens imbuídos de espírito
voluntarioso. Eles se reuniam com o propósito de melhorar a qualidade de vida
da juventude da época. A ACM é um movimento mundial, cristão, ecumênico e
voluntário, destinado a homens e mulheres, jovens e idosos, que procura compartilhar
o ideal cristão de construir uma comunidade de justiça com amor, paz e
reconciliação para a plenitude da vida
a toda a criação.
A referida instituição associou suas
ideologias religiosas aos preceitos do esporte moderno após o estabelecimento
de suas sedes nos Estados Unidos, em meados do século XIX.
Nesse período, é aprovado o lema que
dispõe de quatro objetivos para a instituição: “a melhoria espiritual e mental, da condição
social e física dos jovens”.
Ao longo dos anos, as ACMs se
expandiram por todas as partes do mundo. Tal expansão propiciou uma vinculação
da instituição a projetos esportivos de cunho educativo e esse foi um dos seus
principais atrativos para a entrada de novos sócios (YMCA, 2011).
O
direito de todos à prática do esporte
A partir da década de 70 do século XX,
tem início o esporte contemporâneo. Isso se deu a partir da publicação dos diversos
manifestos relacionados ao esporte, principalmente quando a Unesco publicou, em
1978, a Carta
Internacional de
Educação
Física e Esportes.
Esse manifesto, que no primeiro artigo estabelece que “a prática
da Educação Física
e do
esporte é um direito
fundamental
para todos”, provocou modificações
profundas no papel do estado diante do esporte. Possibilitou até a inclusão do
tema nos textos constitucionais, como aconteceu no Brasil, na Constituição
Federal de 1988. Pode-se afirmar que, depois da publicação desse documento, o
mundo passou aceitar um novo conceito de esporte. Nesse contexto renovado,
desenvolvido a partir do pressuposto de
direito de todas as pessoas, independente de sua condição, muitos tiveram
acesso às práticas esportivas. Nesse sentido, o esporte, como um direito de todos,
pode ser entendido pela abrangência da suas três manifestações; o esporte-educação,
o esporte participação e o esporte de rendimento.
Atualmente, o número de idosos e portadores de deficiência
física que têm o hábito de praticar esportes aumentou muito em todas essas
manifestações esportivas. Eles participam desde as práticas esportivas informais
do esporte participação até os eventos do alto rendimento esportivo, que
envolvem os atletas paralímpicos e os atletas da categoria Master.
O Manifesto
do Desportos
De acordo com Tubino
(1999), Philiph Noël-Baker, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1959, assinou
em 1964, logo após os Jogos Olímpicos de Tóquio, o Manifesto do Desporto. Esse
documento reconheceu, pela primeira vez, a existência de outras manifestações esportivas
além do esporte de rendimento. Em seu texto, admitia também a existência de um
esporte escolar e de um esporte do homem comum, que tinham conteúdos
diferentes. (Dica:
TUBINO,
Manoel José
Gomes. O que é
esporte. São
Paulo: Editora
Brasiliense, 1999
pág. 24.)
Pesquisa transcrita/adaptada por Raul Vaz da Silva
Neto
Professor de Educação Física
Fascículo 02 – Curso Olimpíada e Cidadania – 2011 (FDR
e O POVO).
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PESSOAS DESAPARECIDAS
Transformando Suor em Ouro - Bernardinho NO VOLEI E NA VIDA
Frases extraídas de seu livro:
Compreender a importância da instrução no desenvolvimento cultural e profissional.
Dedicar-se com obstinação, na busca de um objetivo.
Entender a paixão como fator essencial de motivação.
Superar as limitações pessoais pela disciplina.
Nunca esquecer que a vaidade é inimiga do espírito de equipe.
Buscar o "brilho da vitória" no olhar de seus colaboradores.
Trabalhar a perseverança, a obstinação, não desistindo nem recuando diante de obstáculos.
Desenvolver o senso de observação.
Entender que o sentido de coletividade é mais importante do que eventuais centelhas individuais.
Combater o desperdício de talento.
Falhe ao planejar e estará planejando falhar.
Monitorar constantemente sua vaidade.
Treinar ao nível extremo significa desenvolver ao máximo sua capacidade de realização.
Detectar e desenvolver talentos é uma das principais atribuições do líder.
Estudar, ler, observar, questionar constituem o processo de preparação.
Assumir o desafio de, ao encontrar um time pronto, conquistar as pessoas e fazer delas o "SEU" Time.
Lembrar-se sempre de que o talento, por si só, não basta.
Boas performances dependem de conteúdo (fruto de preparação) + entusiasmo (fruto da paixão).
Encarar os desafios como grandes oportunidades.
Não prometer o que não pode ou não pretende cumprir.
Entender a importância de todas as peças, mesmo as "consideradas" menos importantes.
Criar metas ideais.
Acreditar na força transformadora do efeito pigmalião (quanto mais o chefe mostrar que acredita no potencial de seus colaboradores e se dedicar a eles, maior será sua produtividade)
Não rotular as pessoas.
Concertrar-se no condicionamento, nos fundamentos e na união para a formação de uma equipe vitoriosa.
Trabalhar para fortalecer a parte emocional, de forma a não perder o foco na execução de uma tarefa.
Tentar entender os porquês de uma derrota, assumir suas responsabilidades e seguir em frente.
Inconformismo, insatisfação - sem isso, não se dá um passo à frente.
Não existem atalhos para o sucesso, mas o trabalho intenso é a estrada mais curta.
Errar na forma é aceitável, mas nunca na intenção.
O questionamento é uma grande fonte de crescimento, e o crescimento permanente, uma grande fonte de satisfação.
Entender a importância do trabalho em equipe (Team Work)
Incentivar lideranças.
Manter a motivação sempre elevada.
Preservar e buscar se superar constantemente.
Trabalhar o comprometimento e a cumplicidade entre as peças da "grande engrenagem".
Disciplina e Ética são hábitos que perpetuam os bons resultados.
Assumir responsabilidades e tentar extrair lições das derrotas para não repetir os erros.
O verdadeiro líder deve se manter sempre atento aos seus colaboradores.
Tentar evitar as armadilhas do sucesso.
Ter consciência coletiva exige desprendimento, solidariedade, companheirismo e espírito de equipe.
Uma equipe nem sempre é formada pelos melhores, mais capazes, mas sim pelos colaboradores certos.
Uma equipe vencedora tem sempre bons reservas.
Ter senso de urgência. (realizar cada tarefa como se fosse a mais importante. Jogar cada ponto como se fosse o decisivo.)
Entender que a condição de favoritismo atribuída a nós por outros deve servir como sinal de alerta.
Saber que as vitórias do passado só garantem uma coisa: grandes expectativas e maiores responsabilidades.
Criar zonas de desconforto para afugentar a armadilha do sucesso e testar o comprometimento dos vitoriosos.
Conscientizar-se de que o verdadeiro campeão controla a vaidade para que, como um autêntico TEAM PLAYER, eleve o nível de atuação de todos à sua volta.
Um trabalho de preparação meticuloso é o caminho mais curto para a vitória.
É importante que os "primeiros da classe" se preparem com a mesma intensidade daqueles que os perseguem, caso contrário serão alcançados e provavelmente ultrapassados.
Optar pelas pessoas certas e não pelas mais talentosas.
Focar no trabalho de equipe.
Fomentar as lideranças no grupo.
Treinamento extremo. (nada substitui o treinamento)
Buscar equilíbrio entre cobranças e condições externas.
Atenção ao sucesso e suas armadilhas.
Buscar constantemente a excelência.
Bernadinho, Técnico da Seleção Brasileira de Vôlei - Masculino Adulto.
TEM WORK
"Se não houver paixão, se não houver comprometimento, tudo o mais é inútil".
"A Expectativa gera responsabilidade, o que leva à necessidade de mais trabalho e a uma atenção ainda maior aos detalhes".
"O Sucesso tem muitos pais, mas o fracasso é quase órfão".