quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

10 Dicas para um emagrecimento saudável

10 dicas para um emagrecimento saudável

Por: Roberta Stella - Nutricionista formada pela Universidade de São Paulo (USP)
Fonte: http://cyberdiet.terra.com.br/dicas-para-emagrecer-2-1-1-329.html

Comer, comer, comer! Para quem quer emagrecer, a comida não sai da cabeça 24 horas por dia.
O que era um ato espontâneo, passa a ser pré-determinado. Explica-se: emagrecer requer horários para as refeições, não poderá mais ir correndo para a geladeira a qualquer momento só para satisfazer uma mera vontade. Alimentar-se é fonte de prazer, mas, primeiramente, fonte de energia e nutrientes para o organismo.
Convenhamos, quando se fala em dieta ou disciplina alimentar quem é que não torce o nariz? Quem é que não acha que vai cair de pára-quedas em um campo de concentração, onde irá tocar a sirene da alimentação sem gosto?
Esqueça tudo isso! Alimentação sem sabor e altamente restrita significa caminho oposto do emagrecimento saudável. Isso mesmo. Antes de dar pulos de alegria é bom saber e ter certeza do que pretende para você.
Emagrecer por estética só para entrar naquele vestido que insiste em ficar justo ou para entrar na calça de um ano atrás que tinha caimento perfeito faz com que loucuras sejam cometidas. Tenta-se de tudo. Dias e dias ingerindo somente saladas. É a dieta verde! Dias e dias bebendo só sucos. É a dieta da vitamina! Dias seguidos engolindo a mesma sopa. Que dieta é essa?
Atitudes emergenciais trarão sucesso? Depende do que se entende por sucesso. Se ele significa ir àquela festa com o tão sonhado vestido, parabéns! Um conselho? Prepare-se para o que virá. Não se desespere se, na semana seguinte, encontrar dificuldades em entrar na mesma peça de roupa. Agora, se pretende mudar a alimentação para ter um corpo mais saudável, mais disposto e mais bonito, a conversa é outra.
Não há fórmulas mágicas. Se quer uma receita para te ajudar a emagrecer, sem segredos, atividade física! Será bom estar mais disposto e, de quebra, queimar calorias e melhorar o condicionamento físico.
Emagrecer lentamente é desestimulante, já que não vê os resultados rapidamente? E o que dizer das várias tentativas frustradas? Como se sente quando se recorda de tantos sacrifícios?
Então, siga as 10 dicas para emagrecer de forma saudável. E, é claro, duradouro.
1. Não tenha pressa. Se está acima do peso, pergunte-se há quanto tempo carrega esse excesso. Então, para que eliminar peso do dia para a noite?
2. Corrija gradativamente a sua atitude em relação aos alimentos.
3. Não exclua de um dia para outro aquele alimento que só de pensar dá água na boa. Na verdade, nunca o exclua, mas saiba quando e quanto pode ingerí-lo.
4. Controle a ansiedade. Encontre uma distração ou um hobby que faça com que a sua atenção desvie da comida.
5. Estipule horários para as refeições.
6. Deixe de comer aquele doce e substitua pela fruta da sua preferência.
7. Beba muita, mas muuuuuita água.
8. Deixe o seu prato colorido. Saladas e legumes devem estar presentes diariamente no almoço e jantar.
9. Se alguém notar que está adotando novos hábitos e perguntar se está de “regime”, mande um audível “não”. Muitas pessoas adoram sabotar as boas intenções alheias.
10. Confie em você! Tenha sempre uma atitude positiva. Estar determinada e confiante é mais do que meio caminho andado para atingir o seu objetivo.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Educação Física

Por André Pedrinelli - Minha Vida

deficiente físico cadeiranteNo Dia Internacional do Deficiente Físico, 3 de dezembro, especialistas de saúde reforçam a necessidade de incentivar a prática de atividade física por pessoas portadoras de deficiência. Praticar esporte é uma forma de esses indivíduos redescobrirem a vida de uma forma ampla e global. Previne as enfermidades secundárias à deficiência e ainda promove a integração social, levando o indivíduo a descobrir que é possível, apesar das limitações físicas, ter uma vida normal e saudável.

Abraçar uma atividade física pode transformar o dia a dia de um atleta especial e ainda fazer bem para a saúde do corpo e da mente.

Movimentar-se é a palavra de ordem. Não importa se o atleta tem como objetivo jogar profissionalmente ou de forma amadora. O importante é procurar uma modalidade esportiva que se adeque as condições e limites. 

Benefícios físicos e psíquicos

Praticar atividade física tanto por competitividade quanto por diversão pode trazer ao indivíduo benefícios físicos e psicológicos. 

Físicos:

Agilidade, equilíbrio, força muscular, coordenação motora, resistência física, melhora das condições organo-funcional (aparelhos circulatório, respiratório, digestório, reprodutor e excretor), velocidade, ritmo, possibilidade de acesso à prática do esporte como lazer, reabilitação e competição, prevenção de deficiências secundárias, promoção e encorajamento do movimento, desenvolvimento de habilidades motoras e funcionais para melhor realização das atividades de vida diária, entre outros. 

Psíquicos:

Melhora da auto-estima, aumenta a integração social, redução da agressividade, estímulo à independência e autonomia, experiência com as possibilidades, potencialidades e limitações, vivência de situações de sucesso e de frustração, motivação para atividades futuras, desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas, entre outros. 

É imprescindível respeitar as limitações, adequando modalidades e objetivos pessoais. É preciso haver acompanhamento e muita atenção na hora de executar um movimento. É necessário respeitar todas as normas de segurança, evitando novos acidentes e o mais importante, estimular sempre o desenvolvimento da potencialidade individual. 



Esta notícia foi acessada em 12/12/2011 no sítio Minha Vida. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.

domingo, 27 de novembro de 2011

Jogos Paraolímpicos do Ceará 2011

Participei dos Jogos Paraolímpicos Cearense 2011, na modalidade de Atletismo. Levei 5 alunos para disputar as seguintes provas:
Categoria A - 100m, pelota e arremesso de peso. Nestas provas foram os alunos da Escola Raimundo Pimentel Gomes - CAIC: São eles - Francisco Marciel, Alan Teixeira e Kássio, todos do 4º ano do Ensino Fundamental. 
Categoria B - 100m, dardo e peso. Nestas provas, participação dos alunos Auriélio e Norberto da Escola Mons. José Gerardo Ferreira Gomes, ambos do Ensino Fundamental. Saldo de medalhas ganhas: 09 (nove). Parabéns a todos vocês, abaixo algumas fotos do evento. 
Auriélio, Raul e Norberto - Pista de Atletismo - FIC/Fortaleza

Alan Teixeira, Raul, Kássio e Francisco Maciel
FIC/Fortaleza 

Norberto - Medalha de Ouro - Lançamento do Dardo 

Auriélio - 2º Lugar em Arremesso de Peso (vermelho). 

Nossos medalhistas - Escola CAIC
Foram 7 medalhas (2 de ouro, 2 de prata e 3 de bronze). 

Norberto - Medalha de Ouro em lançamento do Dardo. 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Jogos Paraolímpicos do Ceará 2011

Cerca 300 paratletas são aguardados para a solenidade que marcará o início das competições
Abertura dos Jogos Paraolimpicos será nesta quarta (23)
Tudo pronto para a maior festa do paradesporto no Ceará. Em parceria com a Associação dos Deficientes Motores do Ceará – ADM, a Secretaria do Esporte do Estado realiza nesta quarta-feira (23), a cerimônia de abertura dos Jogos Paraolímpicos do Ceará. A solenidade terá início a partir das 18h, no Ginásio Poliesportivo da Unifor.

Os jogos têm início às 17h com o futsal intelectual e seguem ate o dia 26 de novembro, finalizando com a natação. Durante os quatro dias de competições, cerca de 600 paraatletas intelectuais, visuais, auditivos e físicos participarão nas modalidades paradesportivas de atletismo, natação, futsal, tenis de mesa, basquete, karatê, taewkondo e xadrez.

Jogos Paraolímpicos do Ceará

Os Jogos Paraolímpicos do Ceará tem por objetivo incentivar e fomentar a atividade paradesportiva e identificar potenciais atletas paraolímpicos, como forma de alcançar o universo de pessoas com deficiências em nosso Estado. O evento tem como um dos pilares principais a articulação de ações para a inclusão social, contribuindo para a formação integral de pessoas com deficiência.

Informações à imprensa:
Manuella Viana
Assessora de Comunicação da Secretaria do Esporte do Estado
(85) 3101-4415
manuella.viana@esporte.ce.gov.br

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Falando sobre Drogas

Estou fazendo um curso de Prevenção ao Uso indevido de drogas - Capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias - 4ª edição. 
Esse curso tem me despertado atenção no que diz respeito a inúmeros temas que são relevantes a prevenção do uso de drogas, inclusive lícitas, caso do maior vilão em mortes de acidentes de trânsito neste país: ÁLCOOL.

Níveis de Álcool no Sangue:

Baixo: Desinibição de comportamento, diminuição da crítica, Hilaridade e labilidade afetiva (pessoa ri ou chora por motivos pouco significativo), certo grau de incoordenação motora e prejuízo das funções sensoriais. 

Médio: Maior incoordenação motora (ataxia), A fala torna-se pastosa, há dificuldades de marcha e aumento importante do tempo de resposta (reflexos mais lentos) e aumento da sonolência, com prejuízo das capacidades de raciocínio e concentração. 

Alto: Podem surgir náuseas e vômitos, visão dupla (diplopia), acentuação da ataxia e da sonolência (até o coma) e pode ocorrer hipotermia e morte por parada respiratória. 

"SE DIRIGIR NÃO BEBA, SE BEBER NÃO DIRIJA". 

domingo, 30 de outubro de 2011

JES - Jogos Escolares Sobralenses Mirim - 2011

Alunos(as) nascidos(as) em 2001, 2000 e 1999 participam dos JES MIRIM, edição 2011. A Escola CAIC, participa com duas equipes de Voleibol (masculino e feminino). Hoje, dia 30/10 estivemos no Ginásio Poliesportivo Dr. Plínio Pompeu para mais duas partidas classificatórias. Em ambos os jogos enfrentamos o Colégio Sant'anna e perdemos por 2 X 0, assim o CAIC foi desclassificado. Mas, valeu os esforços de todos(as) nossos(as) alunos(as) nesta empreitada. Estamos plantando para depois colher. Abaixo imagem da equipe masculino. 

Thomas Paixão, Clécio, Raul, Thalisson (em pé)
Thiago, Yuri, Sammy e Webert (agachados)

Thomás Paixão, Clécio, Thalisson, Webert (em pé)
Thiago, Yuri e Sammy (agachados). 

sábado, 29 de outubro de 2011

JES - Jogos Escolares Sobralenses

Time feminino de Voleibol da Escola CAIC - Neste jogo em 29/10 CAIC 2 X 0 Escola José Parente Prado.


Prof. Raul, Maria Eduarda, Andreza, Karol, Jéssica, Deiciane e Thalia. 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Educação Física Escolar para além do esporte

Nestes últimos anos o Brasil foi e nos próximos será "contemplado" com alguns grandes eventos esportivos de nível internacional e, para nós professores de Educação Física, isso não pode passar despercebido. O esporte espetáculo, as variedades de manifestações da cultura corporal, as políticas públicas esportivas, o marketing esportivo, o incentivo ao consumismo esportivo e os significados de todos estes elementos fazem parte das nossas discussões e vivências enquanto profissionais da área e acima de tudo como educadores e formadores. 
 
Se no período da ditadura militar o esporte ganhou imensa importância com sua prática voltada para o rendimento e de forma acrítica, fico me perguntando se não corremos o risco de entrar nesta mesma lógica na preparação dos nossos alunos e alunas para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Não especificamente no quesito treinamento e rendimento, mas no afunilamento de conteúdos focados nos esportes, nas suas habilidades físicas e na apreciação do espetáculo esportivo de forma acrítica. Há quem diga que em alguns currículos escolares a Educação Física já foi re-organizada para trabalhar somente com os conteúdos esportivos.
 
As pessoas que minimamente acompanharam os "bastidores" das notícias de preparação dos atletas para as Olimpíadas de Pequim se chocaram com fotografias de treinamentos exaustivos de crianças e adolescentes chineses. Talvez este seja um caso excepcional e que não aconteceria numa cultura como a nossa e muito menos nas aulas de Educação Física das escolas, principalmente por sequer termos condições dignas para trabalhar. Acredito que não sejamos responsáveis diretamente por estas atrocidades, mas será que a nossa omissão não dá suporte para outras atrocidades?
 
Educação Física escolar e nossas responsabilidades
 
Há alguns anos um fato me indignou muito e por isso sempre o cito como exemplo quando vou falar do nosso papel profissional. Muitos devem se lembrar de uma jogadora de basquete brasileira que descobriu estar grávida três dias antes de dar a luz. Como é possível uma mulher passar toda a gestação sem saber que carregava uma outra vida dentro dela? Fiz este questionamento algumas vezes em aulas dos cursos de Educação Física e tive a surpresa de ouvir alguns outros casos semelhantes de amigos e familiares dos alunos. Então eu me pergunto o que foi que esta atleta e essas tantas outras pessoas aprenderam sobre si mesmas, sobre suas sensações, sensibilidades e percepções no decorrer da vida? 
 
É exatamente nesta questão que quero chegar e desenvolver o meu pensamento. Qual é a nossa função enquanto professores de Educação Física nas escolas? Como contribuímos para que nossos alunos tenham consciência, autonomia e opinião crítica sobre o consumo das atividades físicas, seja de forma ativa ou passiva? De que adianta a Educação Física ensinar o chute, o drible, o passe, o arremesso se sequer o próprio corpo se conhece? Como é a minha respiração? Onde acumulo minhas tensões? Qual a sensação de um movimento sendo feito assim ou assado? Como é minha pele? Como sinto cada um dos meus músculos? Como toco o meu corpo? O que gosto de tocar, de ser tocado ou mesmo o que eu não gosto? De que me serviu as aulas de Educação Física se sequer consigo me perceber, me conhecer, me sentir? Não é a Educação Física o único componente curricular que trabalha especificamente com o corpo em movimento? E por que não com o corpo parado também?
 
A eficiência dos movimentos, a visão de jogo, o trabalho árduo dos treinos diários tornou aquela atleta do basquete uma profissional de nível internacional, mas parece que todo este trabalho corporal diário se esqueceu de um corpo que não é só eficiência de movimento, também é vida, sensação, percepção e sentimento.
 
Freire (2002) coloca que além de repensar a reforma do ensino, também é necessário repensar a reforma do conhecimento, afinal, não basta aprender para o jogo, para o teste ou para prova, é preciso aprender para a vida. O autor ainda acrescenta
 
(...) Aprendemos a agir apenas racionalmente, só sabemos pensar individualmente, passamos a confiar cegamente que alguém irá sempre resolver o problema por nós, e descartamos os sentimentos, a sensibilidade, a beleza como componentes do conhecimento necessário à superação dos problemas cotidianos e planetário. (idem, p. 95).
 
O educar para a sensibilidade
 
No capítulo "Educação dos sentidos e a escola da Dona Clotilde", Freire (2001) expõe a importância da educação dos sentidos para a formação do aluno universitário. É necessário cheirar, degustar, ouvir, tocar, falar e sentir para dentro, ou seja, criar para si o que foi vivido, experimentado e quais são estes significados. Esta seria uma das funções da educação: formar o cidadão para a vida (pessoal, profissional e social).
Assim como a "pedagogia da cooperação" está ganhando adeptos e importância no meio educacional (o assunto foi discutido nesta revista em janeiro de 2010), acredito que as "práticas corporais alternativas" (PCA´s) devem fazer parte deste rol de conteúdos abordados nas escolas. Entende-se por PCA´s aquelas que são alternativas aos movimentos mecânicos, estereotipados, que buscam performance e visam a competição. Enfim as PCA´s são práticas sutis, de conscientização e sensibilização corporal, com o intuito do autoconhecimento e o conhecimento e respeito do outro, tais como: yoga, meditação, massagem, danças circulares, reflexologia, antiginástica, tai chi chuan, lian gong, entre outras. 
 
São poucos os cursos de Educação Física que oferecem este tipo de abordagem durante a formação profissional, por isso, muitas pessoas podem pensar que o trabalho com estas práticas não seria viável a menos àqueles que tiveram ampla formação nas mesmas. Lorenzetto e Matthiesen (2008), autores do livro Práticas Corporais Alternativas, escrevem sobre algumas dessas práticas e as exemplificam de maneira bastante simples e interessante, onde as várias atividades podem ser feitas com as mais diversas faixas etárias. Porém, aconselha-se que primeiramente o (a) professor (a) experimente em si mesmo (a), sinta o que é se perceber, como é entrar em contato com si mesmo, qual é a importância de reservar uns minutinhos do dia para si.
 
O stress, o bullying, a bulimia, a anorexia, a depressão, a violência e o desrespeito são alguns dos problemas que lidamos na sociedade e no nosso dia a dia nas salas de aula. Inserir um pouco mais de conTATO nas nossas aulas seria um ótimo caminho para minimizar alguns desses desafios.
 
Este tipo de conteúdo não deve permear somente o currículo oculto, ele pode/deve ser explícito e para isso deve ser planejado e muito bem organizado. O toque carrega significados diferentes para cada uma das pessoas. Apesar de ser algo concreto, em cada uma das peles o tocar e o ser tocado é carregado de lembranças e significados, que podem ser bons caso tenha vivenciado toques agradáveis ou podem ser carregados de sensações negativas, caso as lembranças de toque estejam relacionadas à violência, abuso, desprezo ou indiferença (MONTAGU, 1988).
 
Iniciar um trabalho com massagem, por exemplo, nas aulas de Educação Física, requer preparação e planejamento. Nas faixas etárias menores a aceitação é mais rápida e o lúdico é sempre bem vindo quando se quer introduzir o abraço, o toque em si mesmo e o toque no outro até que possamos chegar a experimentar o exercício da respiração, do silêncio, da automassagem e da massagem. 
 
Tive experiências bastante interessantes ao trabalhar com o "tocar" com crianças, adolescentes e adultos. Se dar as mãos já é uma dificuldade, tratar o próprio corpo e o corpo do outro com carinho e respeito no ambiente escolar passa a ser um grande desafio, mas com certeza possível de ser conquistado.
 
Assim como no trabalho com qualquer outro assunto se deve ter claro quais são os objetivos, o público, quais os conteúdos, os procedimentos, a avaliação (diagnóstica, formativa e somativa), além, é claro, da importância do trabalho nas três dimensões dos conteúdos: conceitual, procedimental e atitudinal, conforme abordados nos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998). Enfim, é importante que os conteúdos sejam tratados de forma ampla, aprofundada e significativa.
 
Sensibilizar os sentidos é uma forma bastante importante de se iniciar um trabalho com o toque corporal. Em silêncio, ouvir a própria respiração, perceber como ela se comporta; deitar, sentir como o corpo toca o chão, o que toca e o que não toca; perceber a sintonia entre o corpo, o tocar o chão e a respiração; ouvir uma música tranquila e perceber quais sensações e lembranças ela traz; estar num ambiente próximo à natureza e perceber como o ar toca a pele, quais são os odores, os barulhos, as sensações; estar num ambiente agitado, por exemplo, o pátio na hora do recreio, fechar os olhos e perceber quais são as sensações que este ambiente proporciona; permanecer de olhos fechados e deixar-se ser levado por um colega por diferentes lugares, sentir os diferentes pisos, texturas, iluminações e sensações (medo, insegurança, tranquilidade, calma); após perceber o próprio corpo, experimentar tocá-lo com objetos diversos (bexiga, almofada, bolas de diferentes tamanhos e texturas, colheres de pau, objetos de massagem, as próprias mãos, etc.); descobrir diferentes formas de tocar os locais tensos do corpo e aplicar estes toques em grupos; formar duplas e aplicar estes toques no colega; pesquisar diferentes terapias que envolvem o toque e a massagem; compartilhar com os colegas as descobertas; aprofundar os assuntos de maior interesse; buscar profissionais da área que possam fazer uma vivência/palestra com os alunos; aplicar os conhecimentos adquiridos em outras pessoas/familiares, contar a experiência. Enfim, o trabalho é gradativo, do silenciar, ao se perceber, perceber o outro, se conhecer, conhecer o outro, respeitar, ser respeitado, até tocar, acariciar e massagear sem malícias é um longo caminho, que nós, professores, somos responsáveis por ajudar a guiar.
 
A cultura corporal, se não for trabalhada de forma crítica, reflexiva e sensível, terá sob os olhos de seus profissionais e da sociedade os casos de distorção da imagem corporal, bulimia, anorexia e vigorexia dos jovens; a especialização precoce e suas consequências; o dopping e as condutas antiéticas e antidesportivas; enfim, entre tantos outros problemas, colocaremos em cheque os valores permeados na nossa sociedade e a nossa função enquanto profissionais que lidamos diretamente com a "educação corporal".
 
Frei Betto expõe de maneira bastante sensível uma percepção sobre o corpo no dias de hoje: "Nunca se falou tanto em corpo como neste tempo que tanto o profana. Nas fábricas, o corpo do operário atrela-se ao ritmo da máquina, como Chaplin critica em 'Tempos Modernos'. Por que agricultores, que fazem tantos trabalhos físicos, não possuem corpos atléticos? Seus corpos, em geral, são duros, rígidos, contraídos, porque usados apenas como ferramentas e não como expressão do ser que somos nessa indivisível unidade corpo-espírito." 
 
Se não repensarmos nossa função enquanto EDUCADORES físicos, também seremos responsáveis pelo cultivo dos corpos rígidos, contraídos e insensíveis que permeiam as ruas. Felizes, permaneceremos sentados assistindo aos espetáculos esportivos e desconhecendo seus bastidores mais cruéis.

Fonte
 
Janaina Demarchi Terra é graduada em licenciatura em Educação Física e mestre em Pedagogia da Motricidade Humana pela Universidade Estadual Paulista (UNESP- Rio Claro). Foi professora no ensino fundamental da Rede SESI (Rio Claro) e das Faculdades Integradas de Bebedouro (FAFIBE) até 2008. Atualmente é docente do curso de Educação Física da Universidade Federal de Alagoas (UFAL – Maceió).
E-mail:  janaterra@gmail.com 

sábado, 15 de outubro de 2011

PRINCÍPIOS NORTEADORES DO DESPORTO NO BRASIL.

O BRASIL é um país de dimensões continentais, com culturas das mais diversas. Um país que admite e aceita as adversidades culturais e étnicas com muita naturalidade. É sabido que no Brasil temos um clima agradável em quase toda a sua extensão (clima tropical em quase todo o ano), para tanto este clima e este país propiciam aos cidadãos condições impares para pratica de esportes (lato senso).
A importância do tema desporto no contexto Brasileiro é "sine qua non" tanto no campo profissional (formal) como no laser em geral (não-formal), "os brasileiros têm por paixão nacional o Futebol". Assim, temos uma lei geral que regula o desporto com seus princípios, organização judiciária, recursos financeiros, procedimentos de demais peculiaridades, e outras leis especificas para as atividades desportivas existentes.Sendo o desporto um DEVER do Estado Democrático art. 217, CF, regulada pela lei base 9.615/98 LEI PELE (marco regulatório) temos então que fazer algumas considerações, que passamos a expor:A constituição em seu artigo 217, CF, previu que é dever do estado fomentar praticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um, desde que observados os princípios expostos nos incisos seguintes, que são: autonomia das entidades desportivas, destinação de recursos públicos, tratamento diferenciado para o desporto formal do não-formal, e proteção e incentivo as criações desportivas nacionais. Esses são os princípios constitucionais.Como corolário do art. 217, CF, foi criada a lei 9.615/98 LEI PELE, que em linhas gerais é o marco regulatório do desporto e da justiça desportiva no Brasil. A lei 9.615/98 alterada pelas leis 9.981/2000, e 10.672/2003, tutela 12 "princípios fundamentais" na pratica do desporto em geral, quais sejam: soberania, da autonomia das pessoas físicas e jurídicas em se organizarem livremente para pratica desportiva, da democratização, da liberdade, do direito social, da diferenciação, da identidade nacional, da educação, da qualidade, da descentralização, da segurança, e da eficiência. " Art. 2o O desporto, como direito individual, tem como base os princípios:I - da soberania, caracterizado pela supremacia nacional na organização da prática desportiva;II - da autonomia, definido pela faculdade e liberdade de pessoas físicas e jurídicas organizarem-se para a prática desportiva;III - da democratização, garantido em condições de acesso às atividades desportivas sem quaisquer distinções ou formas de discriminação;IV - da liberdade, expresso pela livre prática do desporto, de acordo com a capacidade e interesse de cada um, associando-se ou não a entidade do setor;V - do direito social, caracterizado pelo dever do Estado em fomentar as práticas desportivas formais e não-formais;VI - da diferenciação, consubstanciado no tratamento específico dado ao desporto profissional e não-profissional;VII - da identidade nacional, refletido na proteção e incentivo às manifestações desportivas de criação nacional;VIII - da educação, voltado para o desenvolvimento integral do homem como ser autônomo e participante, e fomentado por meio da prioridade dos recursos públicos ao desporto educacional;IX - da qualidade, assegurado pela valorização dos resultados desportivos, educativos e dos relacionados à cidadania e ao desenvolvimento físico e moral;X - da descentralização, consubstanciado na organização e funcionamento harmônicos de sistemas desportivos diferenciados e autônomos para os níveis federal, estadual, distrital e municipal;XI - da segurança, propiciado ao praticante de qualquer modalidade desportiva, quanto a sua integridade física, mental ou sensorial;XII - da eficiência, obtido por meio do estímulo à competência desportiva e administrativa."Passa-se a analisar os princípios com mais da clama:Por PRINCIPIO da SOBERANIA, o legislador pátrio quis dar unicidade nas decisões desportivas, nas palavras do legislador "supremacia nacional na organização da prática desportiva". Almeja-se certa ordem nas leis infraconstitucionais.PRINCIPIO da AUTONOMIA, é na verdade a tradução do direito da faculdade das pessoas físicas ou jurídicas de se associar e se organizar, livremente, para a prática desportiva. O poder Estatal, não intervirá na forma em que as entidades resolvem se organizar, desde que não desrespeitem demais definições da lei.PRINCIPIO da DEMOCRATIZAÇÃO, o desporto deve ser democrático, não haverá distinção ou qualquer forma de discriminação por raça, sexo ou crença, com livre acesso de condições nas atividades desportivas;PRINCIPIO da LIBERDADE, a pratica de esporte no Brasil deve ser livre, dependendo somente da vontade e interesse de cada individuo de praticar esportes, note que para pratica de desporto não será necessário associar-se a entidade do setor;PRINCIPIO do DIREITO SOCIAL, decorre diretamente do art. 217, CF, em que se prevê o principio constitucional que representa o dever do Estado Democrático em fomentar as práticas desportivas no Brasil, para tanto teremos uma destinação orçamentária que manterá essas atividades de fomento;PRINCIPIO da DIFERENCIAÇÃO, no qual teremos que tratar de forma diferenciada os atletas praticantes de desporto profissional e não-profissional, note que a legislação prevê que não cabe penalidade pecuniária aos praticantes não profissionais; Também previsto no art. 217, CF.PRINCIPIO da IDENTIDADE NACIONAL, decorre diretamente do art. 217, CF, visa ações cominativas em que se tutelam e incentivam as manifestações desportivas de criação nacional; A identidade nacional visa florescer a criatividade desportista no país.PRINCIPIO da EDUCAÇÃO, visa desenvolver integração das atividades educacionais com o desporto, este desenvolvimento é garantido por recursos públicos estabelecidos em lei; Formação de quadro de profissionais capacitados na matéria desportiva, etc.PRINCIPIO da QUALIDADE, valorização publica das atividades desportivas, bem como as administrativas e educacionais. Visa a assimilação de cidadania e o desenvolvimento físico e moral por meio do desporto;PRINCIPIO da DESCENTRALIZAÇÃO, a justiça desportiva é uma, e funcionará através da organização e funcionamento harmônicos de sistemas desportivos autônomos, nos níveis federal, estadual, distrital e municipal;PRINCIPIO da SEGURANÇA, conjunto de medidas que propiciem aos desportistas a sua integridade física, mental ou sensorial, haverá sempre a prevalência do interesse pessoal da integridade física;PRINCIPIO da EFICIÊNCIA, visa promover eficiência nas atividades desportivas administrativas. Promovendo a competência em matéria desportiva. Formação de quadro de profissionais capacitados na matéria desportiva, etc.Assim podemos concluir que existindo princípios próprios, e leis especificas, com uma doutrina e um especificidade própria do RAMO DE DIRETO DESPORTIVO, há, portanto que se aceitar o DIRETO DESPORTIVO como ramo autônomo do direito.O direito desportivo é um ramo novo no cenário jurídico brasileiro, possui leis próprias, doutrina, fórum, profissionais atletas e juristas, é uma matéria que inclui paixão e razão.Rodrigo da Silva Barroso. Advogado da Região de Curitiba/PR. Tem varios Artigos Publicados. xbug_barroso@hotmail.com. 

Momento Olímpico - O Lema do Atletismo

O lema do atletismo “mais rápido, mais alto e mais forte” (“citius, altius e fortius”), representado pela trilogia correr, pular e arremessar, foi criado pelo padre Dére Didon em 1896, mas surgiu bem anteriormente, por volta de 776 a.C. entre os jovens e soldados gregos, para desenvolver as habilidades físicas e criar competições.


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

VOLEIBOL SENTADO


Uma alta dose de espírito de equipe, habilidade, estratégia e garra é necessária para a prática deste esporte, que é elegível para atletas de ambos os sexos portadores de deficiência física.

É um dos mais dinâmicos e divertidos esportes paraolímpicos para o público. A altura da rede e o tamanho da quadra acabam por tornar a competição mais rápida do que o voleibol tradicional. No Voleibol sentado, a quadra tem 10m x 6m e é dividida por uma rede a 1,15m para homens, 1,05m para mulheres.
Nos Jogos Paraolímpicos Rio 2016™, as competições do Voleibol sentado acontecerão no Parque Olímpico do Rio – Hall 3, de 8 a 16 de setembro.
Dentro da quadra
Formados por seis atletas, o objetivo dos times é passar a bola por sobre a rede e fazê-la tocar o chão da quadra adversária. Para isto, os atletas devem sempre manter a pélvis encostada no chão.
A partida tem cinco sets e ganha o time que primeiro vencer três sets. É necessário atingir 25 pontos para ganhar o set, com, ao menos, dois pontos de vantagem. No quinto set, é necessário atingir 15 pontos, com a mesma regra da diferença.
Recordando...
Em 1956, o Comitê de Esportes da Holanda introduziu um novo jogo chamado Voleibol sentado, uma combinação do sitzball – um jogo de origem alemã – e o voleibol. As competições internacionais começaram em 1967 e, finalmente, em 1978 a Organização Internacional de Esportes para Deficientes (ISOD, na sigla em inglês) aceitou o voleibol sentado em seu programa.
Depois disso, o esporte aumentou em popularidade no mundo, o que culminou com a estreia nos Jogos Paraolímpicos de Arnhem 1980. O evento feminino foi adicionado ao programa paraolímpico em Atenas 2004.

Congresso Olimpíada e Cidadania dias 03 e 04 de Outubro de 2011

 Galera de Sobral 
 Raul - Delegado no Congresso 
 Jorge Steinhilber (Presidente CONFEF e Raul delegado Congresso 


 Nayara (minha filha), Nalbert (atleta de Vôleibol - Campeão Olímpico e Raul 
 Raul, Fernando Scherer (medalhista olímpico) e Nayara 
Prof. Raul(Prof. Escolas Públicas) e Prof. Adalberto (UVA - SOBRAL). 

Fiz parte desta história, como delegado cumpri com a minha função, propondo sugestões e tecendo críticas, no sentido de melhorarmos cada vez mais o esporte brasileiro nas esferas educacional, de lazer e de rendimento bem como a Educação Física.

Participei das seguintes palestras:

a) Esporte educacional e o legado dos grandes eventos esportivos.
Wadson Ribeiro, Secretário Nacional de Esporte Educacional, Lazer e Inclusão Social - Ministério do Esporte.

b) Impactos Sociais e Educacionais dos megaeventos e o futuro dos Jogos Olímpicos.
Jorge Steinhilber, Presidente do Conselho Federal de Educação Física - CONFEF

c) Do sonho a vitória, a trajetória de um líder
Nalbert Tavares Bitencourt, Campeão Olímpico

d) Ser campeão é um projeto de vida
Fernando Scherer - Medalhista Olímpico

e) A Política Nacional de Esporte de alto Rendimento e os Jogos Olímpicos
Ricardo Leyser, Secretário Nacionalde Esporte de Alto Rendimento - Ministério do Esporte

Leitura da Carta dos Delegados. 

Carta de Fortaleza – OLIMPÍADAS E CIDADANIA

A presente Carta foi elaborada e aprovada no Congresso Olimpíada e Cidadania realizado nos dias 3 e 4 de outubro de 2011 na cidade de fortaleza-CE. O Congresso é a culminância de 10 Seminários realizados nos Estados do Ceará, Maranhão e Piauí com sedes nas cidades de Teresina, Parnaiba, Picos, São Luis, Imperatriz, Caxias, Juazeiro do Norte, Sobral, Caucaia, Quixádá. A carta foi apresentada, discutida, avaliada e aprovada em assembléia, pela totalidade de seus membros, reconhecendo a mesma, como necessidade e posição Filosófica, Pedagógica e Antropológica da Educação Física e do Esporte.

CONSIDERANDO que a Carta Internacional da Educação Física e do Esporte (UNESCO/1978), no seu artigo 1º estabelece que “A prática da Educação Física e do Esporte é um direito fundamental de todos”, e que o exercício deste direito: (a) é indispensável à expansão das personalidades das pessoas; (b) propicia meios para desenvolver nos praticantes aptidões físicas e esportivas nos sistemas educativos e na vida social; (c) possibilita adequações às tradições esportivas dos países, aprimoramento das condições físicas das pessoas e ainda pode levá-las a alcançar níveis de performances correspondentes aos talentos pessoais; (d) deve ser oferecido, através de condições particulares adaptadas às necessidades específicas, aos jovens, até mesmo às crianças de idade pré-escolar, às pessoas idosas e aos deficientes, permitindo o desenvolvimento integral de suas personalidades;

CONSIDERANDO a Carta Brasileira de Educação Física do Conselho Federal de Educação Física, (2000), estabelece, para que o Brasil tenha uma Educação Física de Qualidade nas escolas, é indispensável que:
      a) Seja obrigatório no ensino básico (Infantil, fundamental e médio),   independentemente de termos e circunstâncias dos alunos, fazendo parte de um currículo longitudinal ao longo da passagem dos alunos pelas escolas;
      b) Integre-se com outras disciplinas na composição do currículo escolar;
      C) Seja dotada de instalações e meios materiais adequados;
      d) tenha práticas esportivas e jogos em seu conteúdo, sob a forma de Esportes Educacionais, que ao não reproduzir o esporte de rendimento no ambiente escolar, deve apresentar-se com regras específicas que permitam atender a princípios sócio-educativos;
      e) Possibilite ao aluno uma variedade considerável de experiências, vivências e convivências no uso de atividades físicas e no conhecimento de sua corporeidade;
      f)  Constitua-se num meio efetivo para conquistas de um estilo de vida ativo dos seres humanos;

CONSIDERANDO que se faz necessário, efetivar-se no cotidiano escolar os princípios emanados da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/96 para assegurar que estudantes atendidos pelo Sistema de Educação nacional recebam a necessária atenção em relação à educação integral a que têm direito;

O Congresso Olimpíada e Cidadania recomenda aos Ministérios do Esporte e da Educação que o esporte em todas as sua manifestações:

·        Só cumprirá o papel preconizado nos objetivos da Política Nacional de Esporte quando orientado por profissionais qualificados e habilitados;
·        Contribui de forma efetiva para o desenvolvimento de cultura, adoção de estilo de vida ativa e saudável e para o pleno exercício da cidadania somente quando está dotado de estrutura física, recursos pedagógicos adequados à sua prática e orientada por profissional habilitado e qualificado;
·        É essencial propor ao Ministério da Educação que viabilize carga-horária específica para o ensino do esporte;
·        Motive a implantação de Centros de Excelência multiesportivo nas capitais para o acolhimento e desenvolvimento seguro de talentos esportivos;

·        Revise o critério de pontuação utilizados para  ranqueamento no quadro de medalhas, visando equiparar modalidades coletivas e individuais;
·        Redimensione o Programa Segundo Tempo como Política de Estado, não sendo substitutivo da Educação Física enquanto componente curricular, conforme LDB 9394/96, garantindo o espaço físico para este;
·        Revise o processo de elaboração e pleito à Lei de Incentivo ao esporte, visando democratizar o acesso de associação, ligas e clubes aos benefícios da lei;
·        Viabilize a obrigatoriedade da atuação do Profissional de Educação Física como professor em todos os níveis, ciclos ou séries da educação básica;
·        Adote medidas de urgência no sentido de coibir a substituição das aulas de Educação Física Escolar por outras atividades extracurriculares;
·        Desenvolva políticas públicas para a formação continuada dos profissionais de Educação Física;
·        Assegure que os programas e projetos federais, estaduais e municipais obrigatoriamente, sejam operacionalizados por profissionais de Educação Física;
·        Crie, implante e efetive uma política nacional de formação continuada e permanente para os profissionais de Educação Física, que garanta o cumprimento das normas do Conselho Nacional de Educação e do sistema CONFEF/CREF;
·        Qualifique os profissionais de Educação Física, direta e indiretamente envolvidos em pequenos, médios e grandes eventos, de cunho regional, nacional e internacional, para o desporto olímpico e paraolímpico;
·        Promova e implemente programas e ações continuas que visem á prática de atividades físicas e esportivas, melhoria da qualidade de vida para a população em geral, respeitando as normas de acessibilidade;

·        Construa, reforme e mantenha a infraestrutura esportiva/paradesportiva  das instituições públicas de educação básica, técnicas, profissionalizantes e universitárias, garantindo o atendimento das normas de acessibilidade aos equipamentos, respeitando o desenho universal com controle social;

Equipe de Sistematização da Carta
Ricardo Catunda – Coordenador pedagógico
Francisco Cristiano da Silva Sousa - CE
Charlie Tennyson Medrado Maia – PI
Expedito Barbosa Duarte – CE
Eliana da Silva Sousa – Pi
Carlos Augusto Vilarinho Ribeiro – PI
Luzia Ferreira de Souza – PI
José Wilson Alves de Amorim – MA
Raimundo Robson Lopes – MA
Ubiracy Ferreira Campos – MA
Gélito Estevam da Rocha Carneiro – CE
Laerth Costa Garcez – MA
Denise Martins de Araújo – MA
João Batista Correa – MA
Márcia Cristiane Araújo – PI
José Alípio Assis dos Santos Filho – MA
Marizete Monteiro – MA
James Dean de Oliveira Araújo – MA
Milena Vasconcelos Alelaf – PI
Danys Marques Maia Quairoz – PI



Fortaleza, 04 de Outubro de 2011


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Conselho Regional de Educação Física abre concurso para Ceará, Maranhão e Piauí com vagas de níveis médio e superior

O Conselho Regional de Educação Física da 5ª Região – CREF5, com sede no Estado do Ceará e com área de jurisdição sobre os Estados do Ceará, Piauí e Maranhão, lança edital de concurso público. As vagas são para Agente de Orientação e Fiscalização e cadastro reserva para o cargo de Assistente Administrativo ambas nos três estados abrangidos. As inscrições têm início no dia 3 de outubro no endereço eletrônico do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional – IDECAN (www.idecan.org.br).

 
O cargo de Agente de Orientação e Fiscalização é destinado à profissional formado em Educação Física com registro no CREF e Carteira Nacional de Habilitação – CNH categoria “B” ou superior. A carga horária de trabalho é de 40 horas semanais e o vencimento é de R$ 1.708,66. Já o cargo de Assistente Administrativo exige nível médio, com carga horária de 40 horas semanais de trabalho e salário estipulado em R$ 667,80. Entre os benefícios estendidos aos funcionários do CREF 5ª Região estão o vale refeição/alimentação no valor de R$ 264,00 e o vale transporte.
 
As inscrições podem ser feitas na Internet, no site www.idecan.org.br de zero hora do dia 3 de outubro às 23h.59min. do dia 03 de novembro de 2011. As provas estão previstas para o dia 4 de dezembro em um único turno (9h. às 12h.) e serão aplicadas simultaneamente nas capitais Fortaleza (CE), São Luís (MA) e Teresina (PI). Os candidatos ao cargo de Assistente Administrativo farão uma prova objetiva, enquanto os candidatos ao cargo de Agente de Orientação e Fiscalização passam por prova objetiva, dissertativa e de títulos (estes devem ser entregues aos coordenadores de unidade no dia da realização das provas objetiva e dissertativa).
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Informações:
(32) 3722-3292

sábado, 24 de setembro de 2011

II FESTIVAL PARAOLÍMPICO SOBRALENSE

Ocorreu hoje (24/09) no CCS - Centro de Ciências da Saúde (Derby), o II Festival Paraolímpico Sobralense, sem sombra de dúvidas, uma Festa na essência da palavra. De caráter eminentemente lúdico, onde todos praticavam atividades físicas esportivas: Atletismo, Natação, Futsal, Basquetebol para cadeirantes, Xadrez, Dama e Tênis de Mesa. A participação de instituições de ensino e associações (APAE) fez com que esse dia fosse marcado como um marco na questão da acessibilidade, ou seja; cada vez mais o município de Sobral através da Universidade Estadual Vale do Acaraú - Pro-Reitoria de Extensão em parceria com a Prefeitura Municipal, por intermédio da Secretaria do Esporte e Juventude e o Curso de Educação Física da UVA busca inserir no convívio social pessoas com as mais diversas deficiências, possibilitando a esses demonstrarem suas aptidões também no esporte. SIMPLESMENTE EMOCIONANTE...é de arrepiar!!! Fico cada vez mais forte, quando também tenho a possibilidade de acompanhar meus alunos nestes eventos, oferecendo-lhes momentos de lazer, de competição e de carinho. 
                                         Alunos da Escola Raimundo Pimentel Gomes - CAIC

                                         Alunos da EEFM Mons. José Gerardo Ferreira Gomes

Antonio Jonhy - Nosso CAMPEÃO da Natação - Escola Mons. José Gerardo

Transformando Suor em Ouro - Bernardinho NO VOLEI E NA VIDA

Frases extraídas de seu livro:


Compreender a importância da instrução no desenvolvimento cultural e profissional.

Dedicar-se com obstinação, na busca de um objetivo.

Entender a paixão como fator essencial de motivação.

Superar as limitações pessoais pela disciplina.

Nunca esquecer que a vaidade é inimiga do espírito de equipe.

Buscar o "brilho da vitória" no olhar de seus colaboradores.

Trabalhar a perseverança, a obstinação, não desistindo nem recuando diante de obstáculos.

Desenvolver o senso de observação.

Entender que o sentido de coletividade é mais importante do que eventuais centelhas individuais.

Combater o desperdício de talento.

Falhe ao planejar e estará planejando falhar.

Monitorar constantemente sua vaidade.

Treinar ao nível extremo significa desenvolver ao máximo sua capacidade de realização.

Detectar e desenvolver talentos é uma das principais atribuições do líder.

Estudar, ler, observar, questionar constituem o processo de preparação.

Assumir o desafio de, ao encontrar um time pronto, conquistar as pessoas e fazer delas o "SEU" Time.

Lembrar-se sempre de que o talento, por si só, não basta.

Boas performances dependem de conteúdo (fruto de preparação) + entusiasmo (fruto da paixão).

Encarar os desafios como grandes oportunidades.

Não prometer o que não pode ou não pretende cumprir.

Entender a importância de todas as peças, mesmo as "consideradas" menos importantes.

Criar metas ideais.

Acreditar na força transformadora do efeito pigmalião (quanto mais o chefe mostrar que acredita no potencial de seus colaboradores e se dedicar a eles, maior será sua produtividade)

Não rotular as pessoas.

Concertrar-se no condicionamento, nos fundamentos e na união para a formação de uma equipe vitoriosa.

Trabalhar para fortalecer a parte emocional, de forma a não perder o foco na execução de uma tarefa.

Tentar entender os porquês de uma derrota, assumir suas responsabilidades e seguir em frente.

Inconformismo, insatisfação - sem isso, não se dá um passo à frente.

Não existem atalhos para o sucesso, mas o trabalho intenso é a estrada mais curta.

Errar na forma é aceitável, mas nunca na intenção.

O questionamento é uma grande fonte de crescimento, e o crescimento permanente, uma grande fonte de satisfação.

Entender a importância do trabalho em equipe (Team Work)

Incentivar lideranças.

Manter a motivação sempre elevada.

Preservar e buscar se superar constantemente.

Trabalhar o comprometimento e a cumplicidade entre as peças da "grande engrenagem".

Disciplina e Ética são hábitos que perpetuam os bons resultados.

Assumir responsabilidades e tentar extrair lições das derrotas para não repetir os erros.

O verdadeiro líder deve se manter sempre atento aos seus colaboradores.

Tentar evitar as armadilhas do sucesso.

Ter consciência coletiva exige desprendimento, solidariedade, companheirismo e espírito de equipe.

Uma equipe nem sempre é formada pelos melhores, mais capazes, mas sim pelos colaboradores certos.

Uma equipe vencedora tem sempre bons reservas.

Ter senso de urgência. (realizar cada tarefa como se fosse a mais importante. Jogar cada ponto como se fosse o decisivo.)

Entender que a condição de favoritismo atribuída a nós por outros deve servir como sinal de alerta.

Saber que as vitórias do passado só garantem uma coisa: grandes expectativas e maiores responsabilidades.

Criar zonas de desconforto para afugentar a armadilha do sucesso e testar o comprometimento dos vitoriosos.

Conscientizar-se de que o verdadeiro campeão controla a vaidade para que, como um autêntico TEAM PLAYER, eleve o nível de atuação de todos à sua volta.

Um trabalho de preparação meticuloso é o caminho mais curto para a vitória.

É importante que os "primeiros da classe" se preparem com a mesma intensidade daqueles que os perseguem, caso contrário serão alcançados e provavelmente ultrapassados.

Optar pelas pessoas certas e não pelas mais talentosas.

Focar no trabalho de equipe.

Fomentar as lideranças no grupo.

Treinamento extremo. (nada substitui o treinamento)

Buscar equilíbrio entre cobranças e condições externas.

Atenção ao sucesso e suas armadilhas.

Buscar constantemente a excelência.

Bernadinho, Técnico da Seleção Brasileira de Vôlei - Masculino Adulto.




TEM WORK

"Se não houver paixão, se não houver comprometimento, tudo o mais é inútil".

"A Expectativa gera responsabilidade, o que leva à necessidade de mais trabalho e a uma atenção ainda maior aos detalhes".

"O Sucesso tem muitos pais, mas o fracasso é quase órfão".