terça-feira, 19 de abril de 2011

Uso do gelo e calor em lesões na atividade física - ESPORTE COM SAÚDE

Uso do gelo e calor em lesões na atividade física - ESPORTE COM SAÚDE

Educação Física

Educação Física

Por Rodrigo Fazio - Instituto Paulistano de Neurocirurgia e Cirurgia da Coluna Vertebral 

imagem de um homem com lesão muscularAs pesquisas são unânimes: praticar exercícios físicos - sem abusos - faz bem à saúde. Entretanto, com o objetivo de ter um corpo escultural o mais rápido possível, muitos atletas (de final de semana ou não) podem prejudicar suas articulações.

A rotina de exercícios físicos e da prática esportiva traz diversos benefícios à saúde de forma geral. Reduzir o colesterol e a taxa de açúcar no sangue, fortalecer os músculos e articulações, além de controlar a hipertensão, diabetes e o peso são apenas alguns dos muitos benefícios à saúde. Entretanto, a prática de atividade física, da forma incorreta, pode acarretar prejuízos – em alguns casos irreversíveis – à coluna, bem como a outras articulações importantes do corpo humano, entre elas o quadril, os joelhos e os tornozelos, sem descuidar dos ombros e cotovelos.

Rodrigo Fazio, fisioterapeuta do Instituto Paulistano de Neurocirurgia e Cirurgia da Coluna Vertebral e especialista em fisioterapia esportiva, explica que “toda modalidade esportiva, cada uma com seu grau de impacto, pode acarretar problemas à saúde caso praticado incorretamente. Alguns esportes exigem demais do atleta, e, logo, caso o mesmo não esteja totalmente preparado para praticá-lo, os riscos também serão maiores”.

O especialista elenca que “os maiores riscos estão concentrados principalmente na coluna lombar seguida da cervical, região do pescoço. Em determinados casos as lesões musculares também aparecerem por excesso de treinamento e quando não existe o tempo devido de recuperação do músculo. Lembrando que todo atleta deveria realizar o treino específico de cada modalidade, buscando sempre a execução correta do movimento para que possa evitar lesões por treinamento inadequado”.

Fazio enumera os riscos e os males que determinados esportes praticados de forma incorreta podem trazer para a saúde:

Musculação: esta atividade, rotineira entre os mais jovens que buscam esbanjar suas formas, fortalece os músculos do corpo. Porém, o volume, assim como a intensidade destes exercícios podem, se não forem prescritos por um profissional de maneira adequada, prejudicar - e muito - a coluna, os ombros e os joelhos. Já que o trabalho com peso exige muito do corpo, além de uma execução correta do movimento para que não aja sobrecarga na articulação e na coluna vertebral. Para que não ocorram lesões de sobrecargas articulares que podem levar ao afastamento do atleta por um tempo determinado, é recomendável que o aumento do peso dos exercícios seja gradativo;

Natação: Por ser um esporte quase sem impacto e a principal resistência a ser vencida é a água, podem ocorrer diversas lesões caso o atleta pratique uma alta intensidade de treinos de forma inadequada e com a técnica desapropriada. Geralmente as regiões do corpo mais afetadas pela natação são os ombros e coluna lombar. Além de ser benéfico para o condicionamento aeróbico, fica uma ressalva: algumas modalidades da natação, como borboleta e nado peito, exigem um cuidado redobrado pois são estilos que exigem muito da coluna lombar;

Corrida: esta prática esportiva, que ganha cada vez mais adeptos, fortalece os músculos que dão sustentação à coluna. Entretanto, a falta de orientação pode levar alguns atletas a sofrer de dores nas costas. Excesso de peso, encurtamento ou fraqueza da musculatura posterior das pernas e a falta de exercícios de fortalecimento da região abdominal, principalmente a musculatura profunda, pode levar a danos na coluna. Essas são as causas mais comuns de problemas de coluna entre os praticantes deste esporte. Outro fator importante é o uso de calçados adequados para o tipo de treinamento, com o devido amortecimento, "poupando" regiões fundamentais, como os joelhos;

Surf: atividade radical e praticada com mais frequência durante o verão pode representar um grave risco aos surfistas. A coluna, o ombro e o joelho são as partes do corpo que mais sofrem problemas ao praticar esta atividade. A coluna lombar é considerada a região que mais sofre lesões, devido a posição que o atleta se encontra remando;

Tênis: este esporte é muito conhecido quando falamos em lesões. Os principais atletas da modalidade, entre eles Pete Sampras, André Agassi e o ídolo brasileiro Gustavo Kuerten já sofreram problemas de coluna ou quadril. Por buscar um condicionamento físico perfeito num sistema de treinamento de repetição de movimentos rotacionais, assimétricos e exercícios específicos, o atleta pode sobrecarregar determinadas regiões do corpo, entre elas a coluna vertebral, onde uma sobrecarga pode ocasionar alguns desvios posturais também. O tipo de quadra também pode favorecer o aparecimento de lesões, já que o ‘saibro’ acaba facilitando o deslize do atleta durante a partida e auxiliando nas jogadas e seus movimentos. Já a quadra rápida e a grama não têm esse mesmo benefício, o que pode sobrecarregar e muito o joelho do atleta quando realizado algum movimento errado ou não há um preparo especifico;

Rugby: a tradicional modalidade em países como Austrália, Nova Zelândia e África do Sul, vem ganhando muitos adeptos ano após ano no Brasil. Conhecido pela brutalidade dos participantes e sendo um esporte de contato, tende a ocorrer mais traumas físicos, incorrendo em diversas dores e lesões articulares na coluna vertebral. O Rugby é um esporte de forte impacto e a violência dos choques entre os atletas pode causar diversos danos à coluna, porém realizado de maneira correta e com treinamento específico as chances são muito menores de surgirem lesões durante a prática. Outro tipo de lesão muito comum são as lacerações pelas quedas e contatos com os adversários.



Saiba mais: Rodrigo Fazio é fisioterapeuta do Instituto Paulistano de Neurocirurgia e Cirurgia da Coluna Vertebral e especialista em fisioterapia esportiva –www.institutopaulistano.com

Este conteúdo foi acessado em 11/04/2011 no sítio Maxpress. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.

domingo, 17 de abril de 2011

ESPORTE ADAPTADO

Olá professores e professoras, alunos e alunas e demais aficcionados do desporto. 

Talvez seja difícil compreender o que faz pessoas com problemas físicos ou mentais buscarem no esporte formas de inclusão. Não sou expert no assunto, mas tenho observado ao longo desses últimos dois anos, quando do meu retorno à sala de aula, o quão e tão importante é fazer com que crianças, jovens e adultos possam dar continuidade nas suas vidas, independentemente dos problemas que estes ou estas venham a ter.
O esporte pode devolver um dos melhores sentimentos humano que é Ter vontade de viver, de vencer, de buscar seus limites com muita perseverança e dedicação. É por isso que venho nas próximas postagens tentar colaborar com reportagens à respeito do assunto. Que DEUS abençõe todas essas pessoas que procuram de uma forma ou de outra, seu espaço num ambiente cheio de preconceitos e discriminações.


Jogos e brincadeiras podem ajudar a criança a entender a tabuada

Jogos e brincadeiras podem ajudar a criança a entender a tabuada

I JOGOS ABERTOS INTERCLASSE 2011

A E.E.F.M. MONS. JOSÉ GERARDO FERREIRA GOMES, promoveu nestes dois últimos sábados 09 e 16 de abril respectivamernte um torneio envolvendo os gêneros masculino e feminino nas modalidades de quadra. Em função das chuvas no dia 16, foi prorrogado para uma posterior data as finais masculina de Basquetebol e Futsal. No dia 08 de abril, houve a abertura dos Jogos, com os cânticos dos Hinos do Brasil e do Estado do Ceará, Hasteamento das Bandeiras, Juramento do Atleta, pronunciamento do Diretor da Escola prof. Rogério e, apresentações artísticas culturais, especificamente danças.











Eis algumas fotos do evento.

Educação Física: Exames para inicio de atividade física

Educação Física: Exames para inicio de atividade física: "Para dar adeus ao sedentarismo, muita gente decide treinar por conta própria. Mas fazer esse tipo de atividade, seja em casa ou na academia..."

quinta-feira, 14 de abril de 2011

I JOGOS ABERTOS INTERCLASSES 2011

A E.E.F.M. MONS. JOSÉ GERARDO FERREIRA GOMES, realizará neste próximo sábado dia 16 a continuação dos jogos. As modalidades são: Handebol, Voleibol, Basquetebol e Futsal generos masculino e feminino.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sociedade deve se reinventar para acomodar população idosa

Avanços em diversas áreas prolonga a vida na terceira idade.
No Brasil a população de mais de 60 anos passou de 8% para 12% nos últimos 30 anos.
 
Agência FAPESP
 
O envelhecimento e a urbanização são tendências demográficas importantes no século 21.

A população urbana, que já corresponde à metade da humanidade, continuará crescendo muito até 2050, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).

Por outro lado, se hoje existem cerca de 600 milhões de pessoas com mais de 60 anos, em 2050 a população nessa faixa etária será de quase 2 bilhões.

A consequência disso é que a sociedade precisará repensar o lugar dos idosos nas cidades e implantar uma nova cultura do envelhecimento.

Essa é uma das principais conclusões dos especialistas que participaram, em São Paulo, da mesa-redonda "Aspectos urbanos e habitacionais em uma sociedade que envelhece".

Cultura do envelhecimento

Coordenada por David Braga Jr., do Grupo Modelo de Atenção Integral à Saúde (Mais), a mesa-redonda teve a participação de Alexandre Kalache, da Academia de Medicina de Nova York (Estados Unidos), e de Guita Grin Debert, professora do Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

De acordo com Kalache, carioca que dirigiu por 13 anos o Programa Global de Envelhecimento e Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), os dados da ONU mostram que a população mundial crescerá cerca de 50% (para 9 bilhões) até 2050.

No mesmo período, a população acima de 60 anos terá aumentado 350%, sendo que a maior parte desse aumento ocorrerá nos países em desenvolvimento, cada vez mais urbanizados.

Essa perspectiva de futuro, segundo ele, deverá ser compreendida pela sociedade, que precisará desenvolver com urgência uma "cultura do envelhecimento" - o que inclui mudanças nas cidades e no comportamento ao longo da vida.

"É importante destacar que 2050 não é uma data distante. Os idosos de quem estamos falando são as pessoas que hoje já são adultas, que podem ter 20 ou 40 anos. Por isso, é fundamental personalizar a mensagem", disse à Agência FAPESP.

Terceira idade mais longa

Com os avanços da medicina e da própria sociedade urbana, a parcela da vida que um indivíduo passa na condição de idoso será cada vez maior, apontou o especialista. Com essa tendência, já ocorre uma mudança de paradigmas em relação ao que significa envelhecer. "A ideia da vovó fazendo tricô e do vovô de pijama, lendo jornal, é um estereótipo do envelhecimento que não nos serve mais", disse.

Segundo Kalache, quando o prussiano Otto Von Bismarck implementou pela primeira vez a aposentadoria, no século 19, a expectativa de vida na Alemanha era de 45 anos e os idosos tinham muito menos acesso à saúde. Se continuassem trabalhando, teriam produtividade baixíssima e criariam muitas dificuldades no ambiente de trabalho.

"Era plausível dar um dinheirinho para que o idoso ficasse em casa pelos poucos anos que lhe restavam. É óbvio que isso não pode dar certo nas condições atuais, muito menos nas condições que teremos até 2050. É preciso que os jovens reinventem seu planejamento de vida", afirmou.

No modelo convencional, a primeira etapa da vida era dedicada ao aprendizado, enquanto a segunda etapa era voltada para a produção e a aplicação do aprendizado no trabalho. A etapa final seria dedicada ao descanso e ao ócio.

"Não podemos mais pensar assim. A expectativa de vida é cada vez mais longa e as pessoas serão idosas por um período cada vez maior de suas vidas. Elas terão condições de produzir até uma idade bem mais avançada. Por outro lado, a pessoa não pode mais parar de adquirir conhecimento aos 25 anos de idade, pois o aprendizado fica obsoleto cada vez mais cedo", disse.

Educação continuada

Se a produção e o trabalho serão uma realidade cada vez mais presente na velhice, em contrapartida a aquisição de conhecimento não poderá mais ficar confinada apenas às primeiras décadas.

"É do interesse da sociedade que a pessoa mantenha o aprendizado e que produza ao longo de toda a vida. As pessoas terão oportunidades - que a sociedade vai precisar oferecer - para se reciclar, estudar e se reavaliar", afirmou.

De acordo com Kalache, a capacidade funcional dos indivíduos será preservada, cada vez mais, para além dos 65 anos. Com isso, espera-se que a aposentadoria compulsória possa ser revista. "Isso é saudável, porque o passado idealizado do idílio do pijama e do tricô é algo que talvez nunca tenha existido. Na maior parte dos casos, sob esse estereótipo se escondia um idoso sem autonomia, sofrendo abusos e deprimido", disse.

O envelhecimento e a urbanização, segundo Kalache, são as duas principais tendências demográficas do século 21. O Brasil, segundo ele, é um modelo adequado para se observar essa realidade.

"Somos um país emergente já urbanizado, que envelhecerá mais do que qualquer outro. Mas temos que fazer nossa própria discussão sobre o envelhecimento. Os modelos do Japão, da Dinamarca ou da França não nos interessam. Esses países enriqueceram primeiro, depois envelheceram. Não teremos essa oportunidade. Se imitarmos esses modelos, vamos apenas perpetuar a desigualdade", disse.

Envelhecimento no Brasil

No Brasil, segundo Kalache, a população de mais de 60 anos passou de 8% para 12% nos últimos 30 anos. Na França, foram necessários 115 anos para que a proporção de idosos passasse de 7% para 14%.

"Por outro lado, a concentração urbana também foi vertiginosa no Brasil. Um terço da população vivia em cidades em 1945 e hoje essa proporção passou para 87%. Vamos precisar mudar a realidade do idoso no contexto urbano - e para isso é fundamental ouvi-lo e fazê-lo contar como é a experiência de ser idoso na cidade", afirmou.

Kalache foi responsável pela publicação, em 2007, do Guia da OMS das Cidades Amigas dos Idosos, produzido com base em pesquisas em 35 cidades em todo o mundo, fundamentadas em entrevistas com grupos focais de idosos durante seis meses.

Uma das experiências do programa foi feita no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, onde Kalache nasceu. Em 33 anos na Europa, o pesquisador fundou o Departamento de Epidemiologia do Envelhecimento da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, no Reino Unido. Hoje, trabalha na criação de um Centro Internacional de Políticas para o Envelhecimento.

Papel do idoso na sociedade

Guita Debert, que integra a coordenação da área de Ciências Humanas e Sociais da FAPESP e coordena o Núcleo de Estudos de Gênero Pagu da Unicamp, destacou que trabalhar com a velhice representa um enorme desafio, já que a questão passou por muitas modificações recentes.

Um dos principais panos de fundo dessa mudança é que a velhice, que historicamente dizia respeito à esfera privada, vem se tornando cada vez mais uma questão pública.

"A velhice passou a fazer parte da geografia social, por assim dizer. À medida que a gerontologia se consolidou como saber específico, criado para identificar necessidades do idoso, ela se tornou um ator político e também um agente do mercado de consumo", afirmou.

Inicialmente focada na ideia do idoso como um indivíduo que perde os papéis que tem na sociedade, a gerontologia passou a mudar seu enfoque a partir da década de 1980.

"Em vez de um momento de perdas, a velhice passou a ser considerada um momento de lazer, de novas experiências e projetos. A velhice foi deixando de ter o sentido de uma perda do papel na sociedade e se tornou o momento de direito ao não-trabalho, na qual o lazer se torna central."

Segundo Guita, o Brasil adquiriu know-how e sofisticação nas opções de lazer e atividades para os idosos. Mas isso se limita aos "jovens idosos", isto é, aquela parcela que preserva sua autonomia funcional. "Há um grande contraste. Para os idosos que têm a autonomia funcional comprometida, estamos em estágio precário, não oferecemos nada", afirmou.

Para integrar o idoso à cidade, segundo a pesquisadora, não basta levar em conta apenas a diversidade de poder aquisitivo, raça e local de moradia, entre outros fatores. É necessário também pensar nas diferenças de autonomia e capacidade.

"É preciso avaliar sobretudo as diferenças de custos de políticas públicas para os idosos 'jovens' e para os outros. É hipocrisia dizer que existe uma política para idosos, se ela só está beneficiando justamente a parcela que tem menos dificuldades. São boas iniciativas, mas têm foco apenas em uma parcela privilegiada dos idosos", disse.

A antropóloga destacou também que as mudanças ocorridas no espaço urbano recentemente podem permitir um aprimoramento da autonomia do idoso. "Devemos fugir da confusão entre morar só e estar submetido à solidão. Principalmente porque hoje é possível operar com a ideia da intimidade a distância, viabilizada pelos meios de comunicação, sobretudo eletrônicos. E isso pode ocorrer até mesmo fora das relações familiares."

Segundo ela, a gerontologia ainda valoriza profundamente a ideia de manter o idoso junto à família, fechado no universo privado. "É importante rever essa ideia, quando pensamos na cidade que acolhe o idoso", afirmou.

Integração do idoso

Estudos realizados em ciências sociais, em especial na antropologia, mostram que se tinha pouca informação sobre a vida do idoso há 100 ou 200 anos, segundo Guita. Ainda assim, é provável, segundo ela, que a vida no seio da família tenha sido a preferência do idoso apenas quando ele não tinha a opção de ser autônomo.

A antropóloga sugeriu também que seja repensada a oposição entre integração e segregação. Segundo ela, os trabalhos sobre envelhecimento não confirmam a ideia de que a integração com sociedade multigeracional garante o bem-estar do idoso.

"Muitas vezes, nos ambientes onde todos são idosos, a velhice deixa de ser uma marca identitária e a satisfação passa a ser maior. Há uma busca de independência e de estar entre os iguais, de forma similar aos adolescentes. É importante não ter uma visão binária de segregação e integração", afirmou.

A preservação da vida na comunidade é outra ideia predominante no senso comum, segundo Guita. Para preservar a qualidade de vida do idoso, nessa concepção, o indivíduo deveria permanecer sempre na mesma casa, ou bairro.

"Mas isso nem sempre é verdade, porque a dinâmica urbana é muito intensa. Os bairros podem passar por rápidos processos de degradação. Ou podem passar por um súbito enriquecimento, fazendo com que os antigos moradores desapareçam. Nesses casos, as perdas da coletividade estão muito presentes. A ideia de que a comunidade é sempre boa e deve permanecer deve ser revista", disse.

A pesquisadora destacou também a importância de se dar voz aos idosos. "Essa já é uma ideia muito presente, mas é preciso valorizar a pluralidade de vozes. Não se pode ouvir representantes, mas os protagonistas, em toda sua diversidade. É preciso que haja vozes dissonantes", disse.

Guita criticou ainda as políticas públicas brasileiras em relação ao novo papel assumido pela família quanto à responsabilidade pelo idoso. "Há uma hipocrisia nas políticas de distribuição de renda que têm enfoque familiar. Elas concentram as responsabilidades na família e, em especial nas mulheres, que acabam assumindo essas obrigações", afirmou.

Análise de saliva indica a atividade física que você tem melhor desempenho


Indicação depende na analise do perfil genético feito através da saliva.
Conheça alguns os itens analisados através da avaliação física.
Bagari.com.br
Hoje em dia, já é possível caracterizar o perfil genético do aluno e dizer para qual atividade ele tem mais resultado e menos risco de lesão. Tudo isso com a conhecida e simples avaliação física. Feita por um profissional capacitado e com equipamentos de última geração, como por exemplo, um cotonete grande, conhecido como swab, que coleta a saliva, possibilita resultados que definem o programa de exercícios e para qual atividade física o aluno tem chance de praticar melhor, tem a disposição genética.

A avaliação inicial, que conta com as medidas dos alunos, avaliação postural, teste de consumo de oxigênio em ergômetro (esteira, bicicleta, remo), flexibilidade é essencial. Além disso, se o objetivo é perda de peso o instrutor já deve fazer o treino com o aluno assim que terminar a avaliação e o acompanhamento de resultados são com retornos a curto prazo.

Agora, se o aluno quer ganhar massa muscular, no retorno da avaliação já é feito um teste de força para saber como está esse ganho. Sendo assim, torna-se impossível definir objetivos, metas e traçar estratégias para alcançá-los sem a avaliação física. Assim como as reavaliações periódicas também são imprescindíveis para que seja possível verificar se o treino prescrito está sendo efetivo e se os objetivos estão sendo alcançados. Dessa maneira é possível ter a base para as eventuais mudanças nas variáveis do treino.

Por esse motivo muitas academias estão investindo cada vez mais nesse trabalho. “Em nosso atendimento a avaliação física é um instrumento importante. Ela não é para ser usada como um indicador de críticas, e sim para nos dar os parâmetros necessários para gerar o desenvolvimento do treinamento e satisfazer os objetivos dos alunos”, explica Mário Pozzi, Avaliador Físico da Needs Academia.

A academia leva tão a sério esse trabalho que conta com equipamentos que definem o perfil do aluno, não somente estético, mas o genético também, com amostra da saliva é possível detectar quais exercícios o aluno terá mais rendimento e aquele que terá mais dificuldades. Além disso, contam com um software que compara os dados do aluno com o perfil da população da cidade de São Paulo, comparando quais as medidas e dados do aluno com as pessoas da cidade em que ele mora.

terça-feira, 12 de abril de 2011

ESCOLA RAIMUNDO PIMENTEL GOMES DE EI e EF – CAIC

PRODUÇÃO TEXTUAL: ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E PRÁTICA ESPORTIVA
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA
ALUNA: MARIA VERLANE DE SOUSA COSTA  - 7º Ano D (tarde)
Data: 05/04/2011
Digitado tal e qual como aluna escreveu.

Nosso corpo precisa de alimento para produzir energia. E para ter bastante energia é preciso termos uma alimentação saudável e para isso podemos consultar a pirâmide alimentar, pois foi cientistas que desenvolveram para que as pessoas possam ter uma alimentação saudável, o bastante para termos grandes benefícios tanto físicos e mental.
E se temos energia é para gastar, e uma saudável sugestão é praticar esportes que trazem benefícios físicos e mentais para nós. A prática de esportes leva ao desenvolvimento físico e mental, o esporte como muita gente pensa não é só para termos o corpo físico bonito, mas para levarmos para a vida toda, principalmente os esportes em equipe.
Uma alimentação saudável e prática de esportes trazem uma boa qualidade de vida, pois a alimentação saudável traz benefícios, e prática de esportes qualidade de vida.
Tudo depende de nós mesmos, se quisermos uma boa qualidade de vida.


terça-feira, 5 de abril de 2011

É tarefa de governo premiar, ou reprovar, professores?

Às voltas com o mau desempenho de estudantes brasileiros, do ensino fundamental ao superior, o Ministério da Educação promete criar em breve um exame nacional para avaliar candidatos a professores. É o reconhecimento daquilo que diversos estudos empíricos vêm demonstrando: fazer a educação funcionar passa pelo aprimoramento dos docentes. O desafio não é exclusivo do Brasil. O jornal americano Los Angeles Times comprou uma briga com docentes locais, que pediram boicote à publicação, ao exibir um ranking em que o (mau) desempenho dos estudantes era atrelado ao de seus mestres. Situações como essas chamaram a atenção da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entidade formada por nações desenvolvidas, que acaba de realizar em Nova York o Primeiro Encontro Internacional sobre Professores, reunindo educadores, governos e ONGs. Para o físico alemão Andreas Schleicher, diretor para educação da OCDE e um dos coordenadores do encontro, governos de todo o mundo têm uma tarefa a cumprir: ensinar melhor seus professores, mantê-los motivados, premiar os bons profissionais - e reprovar os mal avaliados. "A meritocracia é um princípio muito importante. Manter a eficiência de um corpo docente implica não apenas dar aos professores oportunidade, apoio e incentivo para que continuem a fazer bem seu trabalho, mas também tirar da sala de aula aqueles que não são eficazes", diz. Na entrevista a seguir, Schleicher explica o atual desafio da carreira docente e conta como nações como Japão, Finlândia e Singapura vêm conseguindo bons resultados na área. "Nos sistemas mais avançados de ensino do mundo, a carreira é preenchida por professores de alto nível. Isso, e não os altos salários, é o que torna a profissão atraente."

Por que realizar um evento para repensar exclusivamente o papel dos professores? Mais do que nunca, o progresso social depende da qualidade dos sistemas de educação. Porém, a qualidade do sistema de educação jamais excede a qualidade de seus professores - que depende de seleção, formação continuada, plano de carreira e avaliações constantes.

De acordo com especialistas, aprimorar a formação do professor é um dos grandes desafios brasileiros na área da educação – e também uma questão fundamental para o desenvolvimento do país. Outra nações enfrentam o mesmo problema. É possível dizer que essa é uma questão universal no século XXI? Sim, absolutamente. E a razão é simples: em qualquer país, sempre existiram bons professores. A diferença é que no passado apenas uma parte da população precisava ser educada para liderar o desenvolvimento do país. Mas o custo social e econômico dessa filosofia tornou-se alto demais. Atualmente, os sistemas de educação precisam qualificar todos os seus professores, e não só alguns, se quiserem que todos os seus cidadãos tenham um ensino de qualidade. Além disso, no passado era possível supor que o que se aprendia na escola valeria para a vida inteira. Agora, temos o Google e a digitalização das habilidades cognitivas, com mudanças rápidas no mercado de trabalho: os sistemas de educação precisam proporcionar formas complexas de pensar e trabalhar para que as pessoas não sejam substituídas facilmente pelo computador.

Essa tarefa exige professores de qualidade. Como atrair os maiores talentos?
Nos sistemas mais avançados de ensino do mundo, a carreira é preenchida por profissionais de alto nível. Isso, e não os altos salários, é o que torna a profissão atraente em países tão diferentes como Finlândia, Japão ou Singapura. Os candidatos a uma vaga de professor não se sentem atraídos por escolas organizadas como linhas de montagem. Eles desejam se deparar com uma organização de alta performance, com status, autonomia profissional e educação de alta qualidade atrelada ao profissionalismo, com sistemas eficazes de avaliação profissional e com carreiras diferenciadas. Portanto, essas são as questões que os países precisam resolver.

Quais os desafios dos governos?
O primeiro é atrair candidatos qualificados e depois oferecer-lhes formação de boa qualidade. É difícil atrair bons candidatos se eles percebem que as instituições de ensino superior que formam professores não têm status na sociedade. Não é de espantar o fato de que os países que conseguiram elevar o nível de seu corpo docente são os mesmos que tornaram mais rígidos os critérios de admissão em seus programas de formação de professores. Igualmente importante é definir o que é um bom professor. Em muitos países, padrões assim guiam a formação inicial dos profissionais, a certificação, as avaliações de desempenho, o desenvolvimento profissional e o avanço na carreira. Em muitos sistemas de alta performance, a educação do professor não consiste apenas em fornecer o treinamento básico em temas relevantes e pedagogia, mas também desenvolver competências para a prática reflexiva.

O Brasil aplicará pela primeira vez uma avaliação nacional para seleção de professores da rede pública. É uma medida positiva?
A avaliação do professor pode contribuir para a melhoria das práticas docentes, identificando pontos fortes e fracos. Também ajuda a atribuir aos professores a correta responsabilidade pelo nível do aprendizado de seus alunos. É um tipo de prestação de contas. Em geral, os professores veem avaliação e feedback de forma positiva. Em uma pesquisa realizada pela OCDE, 80% dos professores disseram que a avaliação é útil para o desenvolvimento profissional, e quase metade relatou que os resultados os levaram a aprimorar o conhecimento.

Há algumas iniciativas no Brasil de promover o professor por seu mérito. Porém, essa ainda é uma questão controversa entre os profissionais. A meritocracia é um princípio muito importante. Manter a eficiência de um corpo docente implica não apenas dar aos professores oportunidade, apoio e incentivo para que continuem a fazer bem seu trabalho, mas também tirar da sala de aula aqueles que não são eficazes.

A questão salarial é muitas vezes apontada como obstáculo ao avanço da qualidade. Como o senhor enxerga essa questão?
Em alguns países, como Japão e Singapura, o governo acompanha de perto as variações de mercado para se certificar de que os salários dos professores são competitivos. Mas, na maioria dos países, os vencimentos são inferiores aos de outros profissionais graduados. No entanto, há muitos países onde o ensino ainda é atraente porque oferece aos professores um ambiente de trabalho fascinante e o salário se torna apenas o pano de fundo da questão. Igualmente, é importante oferecer um plano de carreira aos docentes. Se você disser a um jovem professor de matemática de 25 anos de uma escola primária que, daqui a 25 anos, ele continuará sendo a mesma coisa, ele não verá perspectivas em seu futuro. Os países bem sucedidos em educação promovem um ambiente que oferece novos horizontes ao professor, com crescimento profissional.

Que habilidades os professores devem ter para enfrentar os novos desafios da educação?
Eles precisam equipar os alunos com as competências necessárias à formação de cidadãos ativos. Precisam personalizar as experiências de aprendizado para assegurar que todo estudante tenha a chance de ter sucesso e lidar com a crescente diversidade da sala de aula e as diferenças no estilo de aprendizado. Eles também precisam lidar com as inovações no currículo, na pedagogia e no desenvolvimento das ferramentas digitais.

A tecnologia é um desafio aos professores?
Bons professores usarão bem as tecnologias – e, ao falar de tecnologia, me refiro tanto a recursos digitais quanto ao repertório adequado de estratégias pedagógicas.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

JOGOS ABERTOS INTERCLASSE

À E.E.F.M. MONS. JOSÉ GERARDO FERREIRA GOMES estará promovendo nos dias 08, 09 e 16 de abril do corrente ano, a fase interna dos Jogos Escolares Sobralenses, com o intuito de formar equipes para as disputas dos JES 2011 - Jogos das Escolas Sobralense, promovido pela Secretaria de Esporte e Juventude de Sobral.

O perigoso flerte com as drogas na adolescência

Na fase em que a curiosidade aproxima o jovem das drogas, o diálogo franco é o melhor caminho para que ele entenda por que dizer "não"
"De repente, nosso grupo de amigos se junta e alguém diz 'vamos beber tequila!'. Aí, vai toda a galera. Cada um toma pelo menos um shot (dose). É normal, todo mundo bebe quando sai." A naturalidade com que Sophia*, 15 anos, se refere ao consumo de álcool não é uma exceção entre os jovens brasileiros. Segundo um levantamento do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) com estudantes de escolas públicas com idade entre 10 e 18 anos, 65,2% dos entrevistados já experimentaram bebida alcoólica. Outros 5,9% fumaram maconha e 15,5% usaram solventes, de acetona a lança-perfume. Os números não deixam dúvida: as drogas fazem parte do universo jovem. A relação com elas é constante e, por vezes, ocorre dentro dos muros da escola. Não adianta fingir que o assunto não existe - ou, o que é comum, se livrar dele pela via da expulsão. O tema exige ação. 

Mas o que fazer? Pesquisas recentes têm demonstrado que apostar na repressão pura e simples não costuma dar bons resultados. Em vez disso, é melhor compreender a relação dos jovens com as drogas. Entender por que o contato com essas substâncias se intensifica na adolescência é a primeira providência. 

De início, é preciso explicar que a atração pelos entorpecentes tem um forte componente biológico. A principal razão é que o chamado sistema inibitório, a área do cérebro responsável pela ponderação das atitudes, ainda está se desenvolvendo durante a adolescência. A dificuldade de dizer "não", por sua vez, abre caminho para o estímulo do sistema dopaminérgico, relacionado à busca de recompensa. As substâncias psicotrópicas agem justamente sobre essa estrutura, influenciando a produção de hormônios responsáveis pela sensação de prazer.
 

A equação, entretanto, não está completa. Além dos fatores fisiológicos, o ambiente em que os jovens se situam pode aproximá-los das drogas. Mas é um erro acreditar que os de famílias pobres ou "desestruturadas" são os mais propensos ao consumo. Pesquisas apontam que os maiores índices de contato com entorpecentes se dão com adolescentes das camadas médias da população.
 

O certo é que características típicas da faixa etária (e que independem de classe, gênero e etnia) podem, sim, levar ao consumo. A curiosidade é uma delas. O desejo de transgredir é outra, como mostra a fala de Vicente*, 16 anos
 (leia o destaque acima). "A proibição é tomada pelos adolescentes como uma posição autoritária, decidida por adultos que não entendem suas condições de vida. Daí vem o embate com as regras", diz Eduardo Ely Mendes Ribeiro, antropólogo e psicanalista da Associação Psicanalítica de Porto Alegre. 

Também é necessário ter um olhar atento para distinguir as diferentes relações que a garotada estabelece com as drogas. Muitas vezes, pais e professores tendem a classificar toda relação com entorpecentes como um vício, o que está longe de ser um retrato fiel. Há pelo menos três comportamentos: o uso esporádico (experimentação que acontece uma ou poucas vezes), o abuso (também ocasional, mas excessivo, como a atitude de beber "até cair") e o vício (esse, sim, marcado pelo uso constante. É o menos comum entre os adolescentes).
 

"Como são múltiplas as razões que levam ao vício - genética, ambiente e o próprio poder da substância -, não há como saber se alguém que experimenta uma droga nunca mais o fará, se fará isso de vez em quando ou sempre", explica Fernanda Gonçalves Moreira, especialista no tema e doutora em Psiquiatria pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Levar os alunos a refletir sobre essa perigosa incerteza, apontando que as consequências são para o resto da vida, é uma das maneiras de incentivar escolhas mais conscientes.
 

A reflexão, aliás, infelizmente não tem sido a palavra de ordem quando se fala de drogas na escola. Ao investigar o assunto em sua tese de doutorado, Fernanda descobriu que as principais intervenções são campanhas baseadas apenas na criminalização, com pouca ou nenhuma abertura ao debate franco. "Sondagens realizadas em diversos países indicam que medidas como palestras realizadas por agentes de segurança, por exemplo, têm eficácia muito reduzida na inibição ao consumo", observa.

Ação da escola não deve desconsiderar substâncias legais 

Outro problema comum é certa miopia a determinadas substâncias. "A proibição de venda de álcool e cigarro para menores, por exemplo, costuma ser desconsiderada. E o discurso dos jovens com relação a essas drogas é mais liberal", afirma Ribeiro. Para ele, a escola também deve orientar para o risco de todas as substâncias, inclusive as legalmente aceitas, já que é cada vez mais comum encontrar adolescentes como Maitê*, 16 anos, que busca em remédios como as anfetaminas a solução rápida para os problemas
 (leia o destaque no quadro abaixo). "Por serem vendidas em farmácias e bares, essas drogas não apresentam um caráter proibitivo no imaginário dos jovens", completa o especialista.

MAITÊ* Pílula mágica
Eu me acho gorda, qro emagrecer... Ñ tô bem, peso 65 quilos. Tô tomando um remédio perigoso, sei q proibiram por problemas cardíacos. Ele é ótimo, perdi 10 quilos em 1 mês. Passei dias sem vontade de comer. Agora parei um pko, mas logo eu volto... 

SEM ENXERGAR Vendidos legalmente, remédios controlados muitas vezes não são vistos como drogas

A escola deveria prestar mais atenção nesse tipo de postura. De acordo com a pesquisa do Cebrid, 3,7% dos adolescentes declararam usar remédios controlados. Para um efeito de comparação, apenas 2,9% declaram usar cocaína. Entretanto, nas campanhas contra as drogas, ela aparece muito mais do que anfetaminas e antidepressivos, que na maioria das vezes nem sequer são mencionados. Outro erro é colocar todas as substâncias num mesmo balaio. Em vez da abordagem generalizante, uma alternativa é estimular o debate sobre cada substância: quais são seus efeitos de curto e longo prazos? Qual o poder de vício? De que forma elas estão conectadas a problemas sociais, como a criminalidade? 

Expor o assunto e investir no debate sem preconceitos 

Mais do que concentrar esforços no alarmismo que inibe o diálogo e trava o conhecimento sobre os efeitos das substâncias, uma estratégia mais eficiente é promover ações que ajudem o adolescente a desenvolver o seu próprio sistema inibitório. "A instituição precisa proporcionar um ambiente em que os alunos possam se colocar e não apenas receber restrições", diz Fernanda. Uma ideia é mostrar opções de vida que também proporcionem o prazer imediato, mas não sejam danosas. Conhecê-las e valorizá-las é um caminho para recusar as drogas, como indica a fala de César*, 15 anos
 (leia o destaque no quadro abaixo).

CÉSAR* Não preciso disso
Tem pessoa q acha legal usar lança-perfume e depois desmaiar. Eu ñ uso droga pq eu ñ vejo o menor sentido. Tem coisa melhor pra fazer sem ficar loko. Qdo qro curtir de verdade, ando de skate, dou risada com meus amigos e jogo games no computador. 

EU DIGO "NÃO" Valorizar outras opções de prazer imediato, como as amizades, é um caminho para a recusa

Essa abertura ao diálogo, entretanto, não significa deixar de lado normas estabelecidas, como a proibição de fumar na escola. O importante é esclarecer a determinação com argumentos lógicos - no caso da nicotina, lembrando os malefícios do fumo passivo, por exemplo, que atinge mesmo quem nunca encostou num cigarro. Juntos, informação e diálogo auxiliam o combate às drogas muito mais do que as simples normas. Afinal, ajudam o jovem a desenvolver a capacidade de dizer "não" com consciência, e não apenas por medo de punição.


* Os nomes foram trocados para preservar a identidade dos entrevistados. Os destaques desta reportagem trazem depoimentos por um programa de troca de mensagens instantâneas pela internet de alunos do 9º ano e do Ensino Médio de escolas públicas da capital paulista e de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. 

Reportagem sugerida por 2 leitoras: Maria das Graças Soares, João Pessoa, PB, e Débora Magalhães, Várzea da Palma, MG
Quer saber mais?
CONTATOS 
Eduardo Ely Mendes Ribeiro 
Fernanda Gonçalves Moreira 

BIBLIOGRAFIA 
Adolescência e Drogas, Ilana Pinsky e Marco Antônio Bessa (orgs.), 200 págs., Ed. Contexto, tel. (11) 3832-5838, 35 reais 
Drogas, Família e Adolescência, Fernanda Gonçalves Moreira, Marcelo Niel e Dartiu Xavier da Silveira, 120 págs., Ed. Atheneu, tel. 0800-026-7753, 33,30 reais

Transformando Suor em Ouro - Bernardinho NO VOLEI E NA VIDA

Frases extraídas de seu livro:


Compreender a importância da instrução no desenvolvimento cultural e profissional.

Dedicar-se com obstinação, na busca de um objetivo.

Entender a paixão como fator essencial de motivação.

Superar as limitações pessoais pela disciplina.

Nunca esquecer que a vaidade é inimiga do espírito de equipe.

Buscar o "brilho da vitória" no olhar de seus colaboradores.

Trabalhar a perseverança, a obstinação, não desistindo nem recuando diante de obstáculos.

Desenvolver o senso de observação.

Entender que o sentido de coletividade é mais importante do que eventuais centelhas individuais.

Combater o desperdício de talento.

Falhe ao planejar e estará planejando falhar.

Monitorar constantemente sua vaidade.

Treinar ao nível extremo significa desenvolver ao máximo sua capacidade de realização.

Detectar e desenvolver talentos é uma das principais atribuições do líder.

Estudar, ler, observar, questionar constituem o processo de preparação.

Assumir o desafio de, ao encontrar um time pronto, conquistar as pessoas e fazer delas o "SEU" Time.

Lembrar-se sempre de que o talento, por si só, não basta.

Boas performances dependem de conteúdo (fruto de preparação) + entusiasmo (fruto da paixão).

Encarar os desafios como grandes oportunidades.

Não prometer o que não pode ou não pretende cumprir.

Entender a importância de todas as peças, mesmo as "consideradas" menos importantes.

Criar metas ideais.

Acreditar na força transformadora do efeito pigmalião (quanto mais o chefe mostrar que acredita no potencial de seus colaboradores e se dedicar a eles, maior será sua produtividade)

Não rotular as pessoas.

Concertrar-se no condicionamento, nos fundamentos e na união para a formação de uma equipe vitoriosa.

Trabalhar para fortalecer a parte emocional, de forma a não perder o foco na execução de uma tarefa.

Tentar entender os porquês de uma derrota, assumir suas responsabilidades e seguir em frente.

Inconformismo, insatisfação - sem isso, não se dá um passo à frente.

Não existem atalhos para o sucesso, mas o trabalho intenso é a estrada mais curta.

Errar na forma é aceitável, mas nunca na intenção.

O questionamento é uma grande fonte de crescimento, e o crescimento permanente, uma grande fonte de satisfação.

Entender a importância do trabalho em equipe (Team Work)

Incentivar lideranças.

Manter a motivação sempre elevada.

Preservar e buscar se superar constantemente.

Trabalhar o comprometimento e a cumplicidade entre as peças da "grande engrenagem".

Disciplina e Ética são hábitos que perpetuam os bons resultados.

Assumir responsabilidades e tentar extrair lições das derrotas para não repetir os erros.

O verdadeiro líder deve se manter sempre atento aos seus colaboradores.

Tentar evitar as armadilhas do sucesso.

Ter consciência coletiva exige desprendimento, solidariedade, companheirismo e espírito de equipe.

Uma equipe nem sempre é formada pelos melhores, mais capazes, mas sim pelos colaboradores certos.

Uma equipe vencedora tem sempre bons reservas.

Ter senso de urgência. (realizar cada tarefa como se fosse a mais importante. Jogar cada ponto como se fosse o decisivo.)

Entender que a condição de favoritismo atribuída a nós por outros deve servir como sinal de alerta.

Saber que as vitórias do passado só garantem uma coisa: grandes expectativas e maiores responsabilidades.

Criar zonas de desconforto para afugentar a armadilha do sucesso e testar o comprometimento dos vitoriosos.

Conscientizar-se de que o verdadeiro campeão controla a vaidade para que, como um autêntico TEAM PLAYER, eleve o nível de atuação de todos à sua volta.

Um trabalho de preparação meticuloso é o caminho mais curto para a vitória.

É importante que os "primeiros da classe" se preparem com a mesma intensidade daqueles que os perseguem, caso contrário serão alcançados e provavelmente ultrapassados.

Optar pelas pessoas certas e não pelas mais talentosas.

Focar no trabalho de equipe.

Fomentar as lideranças no grupo.

Treinamento extremo. (nada substitui o treinamento)

Buscar equilíbrio entre cobranças e condições externas.

Atenção ao sucesso e suas armadilhas.

Buscar constantemente a excelência.

Bernadinho, Técnico da Seleção Brasileira de Vôlei - Masculino Adulto.




TEM WORK

"Se não houver paixão, se não houver comprometimento, tudo o mais é inútil".

"A Expectativa gera responsabilidade, o que leva à necessidade de mais trabalho e a uma atenção ainda maior aos detalhes".

"O Sucesso tem muitos pais, mas o fracasso é quase órfão".